Bustos elogia sistema defensivo do América após vitória contra o Santos: “Terminar uma partida sem sofrer gols, é muito bom.”

O treinador do América, Fabián Bustos, concedeu entrevista coletiva após a vitória da equipe contra o Santos, por 2×0, na Arena Independência, pelo Campeonato Brasileiro.

A partida foi apenas a segunda no Brasileirão em que o Coelho não sofreu gols, fato bastante celebrado pelo argentino na entrevista.

No início da coletiva, Bustos fez uma análise do jogo e quais foram os melhores momentos da sua equipe no jogo.

“Fizemos 35 minutos bons no primeiro tempo, nos minutos finais creio que por erros nossos, o Santos nos dominou. Acredito que a equipe está ficando mais acomodada ao sistema tático, e jogamos bem, lutamos e brigamos pelo resultado e creio que era justo que ganhássemos hoje. No segundo tempo, começamos bem novamente, tivemos a bola e conseguimos fazer o segundo gol. Acredito que a vitória foi justa, e gostaria de agradecer aos jogadores pela entrega e compromisso, e agora é seguir lutando pelas vitórias.”

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No decorrer da entrevista, o comandante americano foi questionado sobre a opção pelo sistema de jogo com três zagueiros e o que ele vê de evolução com o esquema tático.

“Vi muitos jogos da equipe (América), e notei que o time estava tomando muitos gols e uma das coisas que tínhamos que fazer, era diminuir esse número de gols sofridos por jogo. No primeiro jogo, ainda com uma linha de 4 defensores, não conseguimos ser firmes e termos consistência na defesa. E hoje, com este sistema (três zagueiros), eles (Santos) não tiveram tantas chances. (…) Com este sistema, os jogadores se sentem mais cômodos e eu me sinto mais cômodo, mas isso não quer dizer que sempre jogaremos assim. Eu sou muito pragmático, depende muito do rival e do que queremos. Terminar uma partida sem sofrer gols, em um ano onde sofremos muitos gols, é muito bom… depois dos três pontos, é o mais importante.”

No fim da coletiva, o argentino foi questionado sobre como prefere que suas equipes joguem, como enxerga a sua passagem pelo Santos e sua opinião sobre o momento da equipe paulista.

“Como eu gosto de jogar? Muitas vezes num 4-3-3, 4-4-2, 3-4-3 ou 3-5-2, não há uma forma única de jogar, e isso varia de acordo com o que queremos e os adversários. Sobre o Santos, apenas vejam os resultados e as estatísticas de onde estavam naquele momento e onde estão hoje. Se vocês analisarem desde quando eu fui demitido, onde estavam, como competiam e como estão hoje… e com mais plantel. Mas minha cabeça está no América, humilde, passo a passo, jogo a jogo, e tratar de chegarmos à rodada 35 ou 36 a salvo, seria ótimo.”

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