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Campeão pelo Guarani, Renato revive histórias do Dérbi Campineiro

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Carlos Renato Frederico é um entre vários personagens com trajetórias profissionais escritas por Guarani e Ponte Preta

Atualmente aos 64 anos, Pé Murcho, como ficou conhecido no mundo do futebol, alcançou um dos principais momentos da carreira pelo Bugre.

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No Brinco de Ouro da Princesa, ex-meia disputou 272 partidas e marcou 70 gols, sendo um no Dérbi Campineiro, entre a década de 70 e o início dos anos 80. 

Único jogador a disputar todas as partidas na campanha do título nacional inédito em 1978, Renato, natural de Morungaba, na Região Metropolitana de Campinas, é cria das categorias de base bugrina, pelo qual foi considerado a maior revelação do Brasileiro de 1975. 

Ao subir a Avenida Ayrton Senna da Silva, ex-atleta, de volta ao país após serviço prestado no Japão, disputou 28 confrontos e anotou cinco gols – um no clássico local – em duas passagens pela Ponte Preta. 

Pé Murcho esteve em ação na Macaca na Série A1 do Campeonato Paulista de 1994 e na Série A2 de 1996, já no fim de carreira, sem tanto protagonismo como nos tempos de Brinco de Ouro.

1. Qual momento mais marcante em dérbi pelo Guarani?

O momento mais marcante em dérbi pelo Guarani foi quando nós tivemos a oportunidade de fazer o jogo com a Ponte Preta, em pleno Pacaembu, com mais de 40 mil pessoas. O Guarani, realmente, teve um dia brilhante e com um futebol de alto nível. Conquistamos uma vitória de 2 a 0 com um jogador a menos em cima da Ponte Preta. 

2. Qual momento mais marcante em dérbi pela Ponte Preta?

O mais marcante do dérbi pela Ponte Preta foi no Brinco de Ouro. O jogo terminou 2 a 2 e eu fiz um gol pela Ponte Preta.

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3. Quando se fala em dérbi, qual é o mais memorável na carreira?

O dérbi mais memorável que eu considero é o do Pacaembu. Foi o único jogo fora de Campinas, entendeu? Então foi uma coisa que marcou muito para todos nós jogadores.

4. Você marcou um gol por cada time em clássico? Qual foi mais especial?

Como profissional, eu tenho respeito pela Ponte Preta. Foi em um momento no qual eu estava voltando do futebol japonês e com problema no joelho. A Ponte acabou abrindo as portas. Eu tive a oportunidade de, em um dérbi, fazer um gol. Agora, no Guarani, foi toda a minha vida. Foi a realização do meu sonho de ser jogador profissional. Eu cheguei na base do Guarani.

Eu tive a oportunidade de ser campeão brasileiro, de participar de uma Copa Libertadores de América e de ser convocado para Seleção Brasileira. Nos dérbis, eu procurava sempre tentar fazer um gol pelo Guarani. Quando eu consegui fazer um gol, foi uma felicidade enorme por ter ajudado o Guarani a ganhar da Ponte Preta 

5. Você foi um atleta com larga experiência em dérbi. Qual a principal receita para vencer?

Na minha opinião, para se ganhar um dérbi, são dois objetivos pela experiência que a gente tem no futebol. Primeiro, é a equipe que toma mais iniciativa no começo de jogo e, às vezes, no começo do segundo tempo.

Em segundo lugar, é o time que faz uma marcação perfeita. Aquele que consegue fazer marcação e tomar iniciativa vai ter 70% ou 80% de possibilidade de ganhar um dérbi

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