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Campello é outro a pedir que Justiça marque terceira eleição para presidente do Vasco

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Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
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Assim como o Vasco, Alexandre Campello foi outro a pedir a Justiça a marcação de uma nova eleição para presidente do clube no triênio 2021-2023. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes da manifestação do atual presidente no fim da tarde desta terça-feira ao desembargador relator Camilo Ribeiro Rulière, que deu liminar que permitiu a votação presencial no último dia 7. Campello seguiu a linha do clube e Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral: que o terceiro pleito ocorra no próximo dia 12, de maneira híbrida.

Nos argumentos apresentados em juízo, Alexandre Campello fez duras críticas ao conturbado processo eleitoral, relembrando as polêmicas da eleição de 2017 do Vasco, quando por um determinado período Eurico Miranda, Fernando Horta e Julio Brant foram declarados pela Justiça como administradores judiciais do clube, enquanto o novo presidente não era definido. Ele ainda reiterou que não será candidato a presidente novamente nesta terceira eleição, caso a Justiça decida por marcar.

“Por todo o exposto, este PETICIONANTE, na qualidade de candidato participante da Assembleia Geral Ordinária iniciada em 07/11/2020, manifesta-se favorável à sugestão proposta pelo Club de Regatas Vasco da Gama em 25/11/2020, e acolhida expressamente pelo Presidente da Assembleia Geral Sr. Faués Cherene Jassus, ora Agravado, em 26/11/2020, no sentido de que seja realizada nova e derradeira Assembleia Geral Ordinária, em formato híbrido (com votos nas modalidades presencial e eletrônico), no próximo dia 12/12/2020. Assim, assegurar-se-á prazo mínimo de antecedência suficiente para que os candidatos interessados possam se preparar para o pleito, bem como para que todos os sócios estatutários com direito a voto possam se programar para exercer seu lídimo direito, a fim de que seja, definitivamente, e sem qualquer margem para dúvida, escolhido, principalmente, o novo Presidente da Diretoria Administrativa, que estará apto a exercer a transição pacífica entre as Diretorias a partir de 13/12/2020
e será empossado a partir de 17/01/2020″, escreveu Campello em juízo.

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Esse movimento pela terceira eleição foi antecipado pelo Esporte News Mundo no último dia 15, dia seguinte à segunda eleição presidencial do Vasco, com voto eletrônico, vencida por Jorge Salgado, da chapa Mais Vasco. Leven Siano, da chapa Somamos, foi o vencedor da primeira eleição para presidente, realizada no dia 7 deste mês, presencial em São Januário.

Hoje, as duas eleições estão sub-judice, aguardando decisão justamente deste magistrado que deferiu a Leven Siano e a Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, efeito suspensivo sobre ação de Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral do Cruz-Maltino, que havia conseguido em primeira instância a eleição para somente o dia 14, híbrida. O entendimento sobre a terceira eleição nos bastidores por meio deste cenário é o seguinte:

– Se a eleição do dia 7 fosse mantida, teve o intervalo que os portões de São Januário foram fechados depois da suspensão da então liminar do ministro Humberto Martins, presidente do STJ, o que fez muitos eleitores fossem embora. Uma manutenção do pleito deste dia poderia provocar centenas de processos na Justiça, destes sócios, na busca do direito ao voto, prejudicado no dia da votação pela liminar. Um outro ponto é possíveis vícios na hora da apuração, que não contou com a presença de fiscais de três das cinco chapas então concorrentes;

– Se a eleição do dia 14 fosse mantida, Leven Siano sairia como prejudicado pela liminar que vigorou por uma semana, já que não concorreu ao segundo pleito por buscar a invalidade do mesmo, com o caminho sendo para com seus eleitores. Mesmo entendimento pode ser aplicado ao candidato Sérgio Frias, da chapa Aqui é Vasco, que entendeu a primeira eleição como válida e ficou fora desta segunda.

O desembargador Camilo Ribeiro Rulière ainda não se pronunciou. A expectativa é que isto ocorra ainda nesta semana. Leven Siano já se manifestou contra este movimento por terceira eleição, querendo validar a que venceu, no dia 7. Jorge Salgado, que quer validar a eleição que venceu, dia 14, falou a pares nos bastidores que não se oporia a uma terceira eleição para que a polêmica jurídica se encerre. Enquanto isso, a novela segue.

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