Capitão da Chapecoense é alvo de busca e apreensão da operação Penalidade Máxima

Na manhã desta terça-feira (18) o Ministério Público de Goiás deu prosseguimento as investigações da operação Penalidade Máxima. Buscando maiores informações e envolvidos em esquemas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, a operação realizou uma ação de busca e apreensão contra o zagueiro e capitão da Chapecoense, Victor Ramos.

De acordo com informações do portal “ND”, Victor Ramos foi conduzido para uma delegacia de Chapecó para prestar maiores depoimentos relativos a investigação. Além disso, o capitão da Chapecoense teve o celular retido para que se possa analisar o histórico de mensagens ou ligações do zagueiro, que apontem para um envolvimento maior no esquema de manipulação de resultados.

Em contato com a “ND”, o agente do zagueiro garantiu que Victor Ramos nunca participou de esquemas relativos a manipulação de resultados. Já a Chapecoense, por sua vez, garantiu que “confia na integridade” de seu capitão e irá colaborar “totalmente com as autoridades” que estão comandando as investigações.

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As investigações, no entanto, não veem sinal de manipulação de resultado diretamente em jogos da Chapecoense, analisando apenas o capitão Victor Ramos. O zagueiro, aliás, fez 29 partidas pelo Índio Condá na Série B do Brasileirão do ano passado. Já no início deste ano, ele chegou a atuar emprestado na Portuguesa-SP, antes de retornar.

Além do capitão da Chapecoense, as investigações também seguem ocorrendo em outras frentes. Principal operação contra manipulação de resultados em andamento no momento, a “Penalidade Máxima” atua em outros 16 municípios de todo o país e tem como origem o Ministério Público de Goiás.

Além de jogos da Série B, é possível que o grupo criminoso também tenha atuado em alguns da primeira divisão do Brasileirão, em 2022, e nos estaduais do Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Por ter atuado na Portuguesa, portanto, o capitão da Chapecoense foi alvo da operação de busca e apreensão.