São Paulo
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, fala sobre bolha no Paulistão e revela danos que a pandemia trouxe
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A pandemia do novo Corona Vírus acarretou diversas dificuldades não só na economia do Brasil e de todo o mundo, mas também atingiu todos os parâmetros do futebol.
Com a grande crise, o futebol ficou paralisado por meses em todo o mundo. Aos poucos, as federações foram retomando as atividades e finalmente, o futebol teve início. Porém, após um ano de pandemia, novamente o futebol teve de ser paralisado. No Campeonato Paulista, o futebol .
Em entrevista ao ge, Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, defendeu a criação de uma bolha, se persistir a decisão do governador de São Paulo João Doria sobre a paralisação do esporte por conta do agravamento da pandemia, para que assim, as equipes possam disputar os campeonato estaduais.
– Há que se ter um entendimento agora, se estender por mais 15 dias, de buscar formatos. Temos seis times que estão disputando vários campeonatos. Os quatro grandes, São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos, mais o Red Bull e a Ponte. Buscar de repente, uma bolha com esses seis times para que eles joguem entre eles e consigam antecipar algumas rodadas, mesmo que o restante ainda não volte. O restante, como tem uma agenda mais diluída, pode ir jogando de forma mais espaçada ao longo do tempo quando voltar.
Sobre as dificuldades que todos as equipes, Carlos comentou como a paralisação do futebol afetou o São Paulo e toda a gestão do Clube.
– Ano passado, a gente teve, por conta da pandemia, uma perda de R$ 130 milhões de faturamento. Metade disso é bilheteria. Nosso orçamento, bastante conversador, não tem bilheteria esse ano. Nós vivemos em um ambiente controlado, o futebol teve cerca de 2,2% de infecção entre os jogadores. Estamos com protocolo bastante rígido, a gente está treinando. Todos os times estão treinando, então o que me parece de pouco peso se esses times estivessem se enfrentando.
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