Vôlei

Caso Carol Solberg: STJD do vôlei absolve atleta por “Fora Bolsonaro” em entrevista

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Foto; Carol Solberg (Reprodução/Instagram)
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei absolveu a atleta Carol Solberg na segunda e última instância, por ter gritado “Fora, Bolsonaro” durante entrevista ao vivo na primeira etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. O julgamento aconteceu na tarde desta segunda-feira (16), pela internet.

Com cinco votos contra quatro, o Pleno optou por rever a decisão do dia 13 de outubro, quando a primeira Comissão Disciplinar do STJD converteu multa em advertência à atleta.

Em primeira instância, Carol Solberg tinha sido advertida com base no artigo 191, que faz alusão ao cumprimento do regulamento da competição, sobre “deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição”. O regulamento diz: “o jogador se compromete a não divulgar através dos meios de comunicação sua opinião pessoal ou informação que reflita críticas ou que possa direta ou indiretamente prejudicar ou denegrir a imagem da CBV e outros patrocinadores e parceiros da competição”.

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No mês passado, Carol foi condenada por três votos a dois. Além do artigo 191, também foi julgada com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que faz referência à atitude antidesportiva: “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código à atitude antidesportiva”. Na ocasião, a jogadora foi advertida com multa entre R$ 400 e R$ 1 mil.

RELEMBRE O CASO

Carol Solberg foi denunciada ao STJD por causa da manifestação política contra o presidente da República Jair Bolsonaro. No dia 20 de setembro, após conquistar medalha de bronze do Circuito Nacional, a atleta de vôlei de praia gritou “Fora Bolsonaro” em entrevista ao vivo que estava sendo transmitida pelo SporTV2.

Na época, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) publicou nota de repúdio contra a atitude da jogadora. Entretanto, dois dias após o fato, Solberg se manifestou nas redes sociais, declarando: “Não posso ficar calada”. A notícia da denúncia do STJD foi divulgada no dia 28 de setembro, oito dias após a manifestação da atleta.

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