Z - Agência ENM
Cearense de Fortaleza trabalham para transformar a cidade na Capital do KiteSurfe
Atualmente, nove escolas operam na cidade, com cinco na Barra do Ceará e quatro na Praia do Futuro.
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Em Fortaleza (CE), recentes eventos náuticos reforçaram a vocação da cidade nordestina para esportes aquáticos.
Competições como a Copa Brasil de Vela e o MolokaBRA ocorreram em agosto, atraindo atletas de vela, canoagem e remo.
A meta da cidade, com a Prefeitura de Fortaleza e a Secretaria Municipal do Turismo (Setfor), é se tornar a Capital do Kite.
Com suas praias e ventos constantes, Fortaleza possui um cenário ideal para o kitesurfe, esporte que fará parte dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A estratégia visa combinar turismo, capacitação e crescimento territorial para fortalecer a identidade da cidade, já considerada um dos destinos turísticos mais populares do país.
Atualmente, nove escolas operam na cidade, com cinco na Barra do Ceará e quatro na Praia do Futuro.
O secretário de Turismo, Alexandre Pereira, destacou o potencial náutico de Fortaleza, afirmando que a cidade tem capacidade para diversas modalidades aquáticas, como SUP, natação, remo e vela.
”Fortaleza é única no Brasil ao oferecer kitesurfe urbano em toda sua costa, especialmente após a revitalização da Avenida Beira-Mar, que se tornou um centro de atividades náuticas”.
As iniciativas incluem cursos de inglês no programa Fortaleza Bilíngue, aulas de culinária e formação de instrutores de kitesurf.
O Movimento Fortaleza Capital do Kite, liderado pela Setfor, conta com parcerias do Sebrae, empresas do setor turístico e associações ligadas a esportes náuticos.
O MolokaBRA, com mais de 80 velejadores nas classes Kitesurf, Kite Foil, Wing Foil e Windsurf, é a maior competição “downwind” do país, com provas também de stand up paddle, remo e canoagem.
A CBVela, Federação Cearense de Vela e Motor, Iate Clube de Fortaleza e outras entidades são organizadoras do evento, enquanto a ASUP-Ceará lidera o festival.
Daniel Azevedo, vice-presidente da CBVela, destacou que o evento solidifica o Ceará como um local propício para velejar devido aos ventos e águas quentes, e ressaltou o crescimento do MolokaBRA em número de modalidades e participantes.