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Cebolinha, De la Cruz e Pedro são os destaques do Flamengo nos EUA; ditos reservas não aproveitam chances

Meia uruguaio ganha disputa com Luiz Araújo, e atacantes mostram por que têm a confiança de Tite

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Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
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Embora siga na Flórida, nos Estados Unidos, até terça-feira (30), o Flamengo fechou a conta de amistosos neste sábado (26), no empate em 1 a 1 contra o Orlando City, após uma vitória por 2 a 0 sobre o Philadelphia Union, ambos válidos pelo torneio FC Séries, substituto da antiga Flórida Cup.

Em ritmo de pré-temporada, o técnico Tite aproveitou as partidas para rodar o elenco e conhecer melhor as peças que tem em mãos. Nos dois jogos, 22 jogadores foram utilizados, com destaque para o goleiro Rossi, único a jogar todos os 180 minutos. O Esporte News Mundo fez um balanço de quem aproveitou ou desperdiçou as oportunidades dadas pelo treinador. 

QUEM “SOBE”

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Varela: Largou com boa vantagem na disputa contra Wesley (e até Matheuzinho, que segue de contrato assinado). Foi titular nos dois amistosos e mostrou-se confiante, com boas movimentações. Também apareceu mais solto e foi para a linha de fundo. Contra o Orlando, deu a assistência para o gol de Pedro. Já havia feito um gol contra o Audax.

Erick Pulgar: O melhor do sistema defensivo. Bem na saída de bola, bons passes verticais. Preciso nas recuperações de bola.

De la Cruz: Na estreia, não sentiu o peso do manto, acompanhou os companheiros e tabelou bastante com Arrascaeta e Gabigol. Também não teve medo de chutar e levou perigo ao goleiro adversário. Contra o Orlando, flutuou o jogo inteiro, ocupando todos os lados do campo. Começou pela direita, atuou invertido, voltou para a direita e deu lindo passe para Varella assistir o Pedro. 

Everton Cebolinha: Foi o melhor jogador do Flamengo contra o Philadelphia – assim como já tinha sido contra o Audax – , chamou a responsabilidade e marcou um gol. No segundo jogo, fez um primeiro tempo apagado, mas ganhou alguns minutos a mais na segunda etapa, mostrando que tem a confiança e preferência de Tite na “briga” contra Bruno Henrique. 

Pedro: O camisa 9 ‘fede’ a gol. Sempre bem posicionado, precisa de poucas chances para balançar as redes. Marcou ao menos uma vez contra Audax, Philadelphia e Orlando. Quando a bola não chegava, ele saía da área para buscar jogo. Também colaborou na marcação. No momento, a titularidade é merecida, uma vez que Gabigol vive a sua pior fase desde que chegou ao clube.

NA MÉDIA

Rossi: Foi o jogador que mais tempo ficou em campo. Apesar de ter sido pouco exigido nos dois jogos, passou confiança. Fez três boas defesas nos dois jogos e não teve culpa no gol de Angulo. Em ambos os jogos, apareceu muito bem na saída de bola.

Léo Pereira: Contra o Philadelphia, fez boas coberturas e praticamente não teve trabalho nos 45 minutos em que atuou. Mas caiu de rendimento contra o Orlando. Mais lento na marcação, Léo não conseguiu suprir o lado esquerdo que foi por onde o Flamengo mais sofreu no primeiro tempo.

David Luiz: Titular no primeiro jogo, mas reserva no segundo, fez bons desarmes e apareceu bastante para receber passes.

Ayrton Lucas: Fez bons avanços e se entendeu muito bem com Cebolinha, especialmente no segundo jogo. A concorrência com Matías Viña, que assistiu ao jogo nas arquibancadas, é equilibrada. 

Allan: Contra o Philadelphia, foi discreto e levou um cartão amarelo bobo. Diante do Orlando, foi discreto atuando como primeiro homem. 

Gerson: Preencheu o meio-campo nas duas partidas, com maior presença no jogo contra o Philadelphia. Contra o Orlando, deixou o Pulgar focado na marcação. Ficou responsável pela armação das jogadas, mas criou pouco no segundo tempo.

Arrascaeta: Foi melhor no primeiro jogo. Contra o Orlando, foi discreto, mas com lampejos em alguns lances. Achou algumas movimentações com De la Cruz no primeiro tempo.

QUEM ‘DESCE’

Fabrício Bruno: No primeiro jogo, acertou bons lançamentos e foi muito seguro. Contra o Orlando, porém, oscilou um pouco procurando posicionamento e errou no primeiro gol. Tem a confiança de Tite, jogou durante os 90 minutos e salvou uma bola na segunda etapa.

Wesley: Entrou no decorrer das duas partidas, mas foi discreto. Faltou confiança para arriscar mais, estava um pouco inseguro e errou algumas saídas de bola. Pouco criou ofensivamente, mas não comprometeu na defesa.

Bruno Henrique: Sem destaque ofensivamente, mas correu para ajudar a defesa. Precisa de tempo e espaço para ter boas atuações.

Gabriel: Participativo, arriscou boas jogadas, mas no geral teve poucas chances. Não marca um gol desde 20 de agosto. O último com bola rolando foi há seis meses.

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