Clubes concordam em reduzir para três rebaixados na nova Liga da Série A

Ocorreu a primeira reunião entre clubes da Libra e da Liga Forte Futebol. A conversa serviu para debater assuntos e avançar em relação a criação de uma nova liga para o futebol brasileiro. Um dos principais pontos que teve avanço, foi sobre a redução do número de rebaixados no Campeonato Brasileiro da Série A, não sendo mais de quatro times e sim de três.

Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do Uol, no início da semana passada, os dirigentes de clubes que fazem parte da Libra e da Liga Forte Futebol estiveram juntos em São Paulo. O intuito era diminuir as divergências entre os dois grupos para avançar com o projeto da criação da nova Liga nacional conjunta. Vale destacar, que o principal ponto de discordância segue sendo sobre a distribuição de receitas entre os clubes.

Na reunião, participaram clubes como Corinthians, Santos e Red Bull Bragantino, que pertencem a Libra. Além de Fortaleza, Fluminense, Inter e Atlético-MG, que fazem parte do Futebol Forte. Segundo relatos, sobre a distribuição de receita, houve um avanço no debate, mas ainda falta detalhar números. Ambos os grupos concordaram em que a diferença entre o clube que mais ganha e o que menos arrecada seja de no máximo 3,5 ou 3,6 vezes.

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Sobre a diminuição no número de rebaixamento, o objetivo é tentar de certa forma criar uma estabilidade maior na Série A. Além disso, na pauta também houve a previsão de uma receita adicional para as três equipes que forem rebaixadas, sendo uma forma de lidar com as despesas mais altas na adquiridas na Série A, com uma arrecadação inferior por estar na Série B. Ainda não se discutiu como essa mudança ocorreria, mas só há previsão de incluir a modificação para o início da nova Liga, que deve ocorrer em 2025.

Entretanto, um ponto em que não houve concordância entre os grupos foi sobre a divisão de receitas entre a Série A e B. A Libra defende que a divisão de receitas seja de 85% para a elite, e 15% para a segunda divisão. Já a Liga Forte Futebol defende uma divisão de 20% para a Série B, e 80% para os clubes da Série A. Agora, cada grupo deve se reunir nos próximos dias entre seus membros e debater os assuntos debatidos na reunião.