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Abel Ferreira sobre postura do Palmeiras contra o Internacional: ‘eu não mandei os jogadores recuarem’

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Foto: Palmeiras/Cesar Greco
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Na base da raça e da superação, o Palmeiras derrotou o Internacional por 2 x 1 nesta quarta-feira (30) e assumiu a 3ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro. Na coletiva após a partida, Abel Ferreira elogiou a garra de sua equipe, explicou a saída de Breno Lopes e falou da importância de Deyverson na equipe palmeirense.

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GARRA DO GRUPO

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Abel Ferreira elogiou a entrega dos atletas após a expulsão de Kuscevic no segundo tempo.

—  Eu já disse que seja onde for, seja contra quem for, o Palmeiras joga sempre para vencer. Essa equipe não se entrega, essa equipe tem um espírito muito grande dentro dela, tem uma alma muito grande. A cada minuto dentro do jogo tentamos fazer o nosso melhor para que nossos torcedores sintam orgulho da sua equipe. É isso que sinto hoje dos meus jogadores, um tremendo orgulho. Hoje foi preciso três coisas: correr, e meus jogadores correram, foi preciso sofrer e meus jogadores sofreram e foi preciso jogar e marcar e meus jogadores jogaram e marcaram, portanto, parabéns para eles. — comentou Abel.

REAÇÃO DO INTERNACIONAL E EXPULSÃO DE KUSCEVIC

— Nós não jogamos sozinhos, jogamos contra um rival de muita qualidade, em um estádio espetacular e um gramado espetacular. Estávamos ganhando de 1 x 0 no segundo tempo e nosso adversário ia reagir porque isso é normal. Nós tivemos uma bola na cabeça do Kuscevic para fazer o gol e tivemos um passe do Zé Rafael dentro da área para o Veiga fazer o 2 x 0 e nesse mesmo lance sofremos o pênalti. — elogiou a entrega.

— Após a expulsão eu penso que minha equipe foi duplamente penalizada, pois nas regras que eu sei, eu não sou especialista em arbitragem, mas o que me dizem é que quando existe um pênalti, a equipe não pode ser penalizada duas vezes, mas tenho que aferir isso pois aqui minha equipe foi penalizada com pênalti e expulsão. Após estar com um jogador a menos nós fizemos algumas alterações e criamos mais duas oportunidades para fazer gol, uma do Veiga e uma do Deyverson. — reclamou.

RECUO APÓS ABRIR O PLACAR

Uma das grandes críticas do Palmeiras de Abel é a tendência de recuar após abrir o placar. O português deixou claro que o intuito é jogar sempre em busca dos gols, mas que a qualidade dos adversários dificulta.

— Eu não mando os meus jogadores recuarem. Se o adversário não reagir nós matamos o adversário e a melhor forma que eu digo aos meus jogadores de matar o jogo é continuar a fazer gols. Mas esquecem que o adversário reage após sofrer um gol, portanto, não sou eu que mando a equipe recuar, os meus jogadores não querem recuar, mas jogamos com uma equipe que tem qualidades, jogadores como nós, um bom treinador e onde o Palmeiras, segundo sei, não tem sido muito feliz. Vamos dar mérito aos jogadores, vamos dar mérito ao que eles fizeram aqui, mesmo com um jogador a menos. — bradou.

ALTERAÇÃO NO INTERVALO

No intervalo Abel promoveu a entrada de Victor Luís no lugar de Breno Lopes. A mudança foi criticada, mas o treinador explicou os motivos.

— O Breno saiu por um problema físico e pediu para sair. E foi uma opção técnica e tática do treinador. É por isso que eu sou o treinador. É muito fácil quando ganhamos, dizer que foi bem alterado, mas se tivéssemos perdido ou empatado o jogo ‘o treinador não sabe nada’ ou que deveria ter colocado o Wesley. Eu sou o treinador da equipe, eu estudo, não vejo o jogo sentado. Eu sinto e vibro o jogo e treino os jogadores de segunda a domingo e portanto, como disse, o Breno saiu por estar lesionado e a mudança foi por estratégia. — explicou o treinador.

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IMPORTÂNCIA DE DEYVERSON

Craque do jogo, Deyverson foi elogiado pelo treinador português, que disse querer que todos seus atletas se entreguem como o atacante.

— O Palmeiras não tem os melhores jogadores do mundo, não tem o melhor treinador do mundo, mas tem uma coisa que o Deyverson tem e que todos os meus jogadores tem que ter, que é uma entrega total e absoluta no jogo. Isso eu acho que é um orgulho para quem o ver correr e um exemplo para todos nós. Ele entrega tudo dentro de campo e é um jogador coletivo que tem nos ajudado. É com jogadores com esta raça que nós podemos conseguir algo a mais. —  finalizou.

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