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Com Arena MRV e SAF, Rubens Menin vê 2023 como decisivo na história do Atlético-MG

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO-MG
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O Atlético-MG completa 115 anos neste sábado (25). Dentro de campo, o time segue avançando nas competições (Campeonato Mineiro e Libertadores), já fora dele decisões que envolvem o futuro estão sendo tomadas. Em entrevista ao ge, Rubens Menin, membro do conselho gestor do clube, deixou claro que 2023 pode ser um ano histórico para o Galo. 

O empresário cita que a Arena MRV e a possibilidade de implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) são alguns fatores que vão pavimentar um futuro vitorioso para o Atlético.      

– Acho que este ano de 2023 será decisivo na história do Atlético, dar o passo final da SAF, entregar a Arena MRV, e equacionar a parte financeira, que é desafio enorme, e ficou mais difícil com a subida dos juros

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ARENA MRV

Com pouco mais de 92% das obras concluídas, a Arena MRV está prevista para ser inaugurada ainda neste ano. Localizado no bairro Califórnia, em Belo Horizonte, o estádio tem capacidade de 46 mil torcedores e será palco de jogos de futebol e outros eventos. Rubens Menin vê a nova casa do Atlético como uma boa fonte de renda para o clube. 

– Uma série de etapas foram vencidas. Outras ainda estão no caminho. Veja só a Arena MRV, é uma senhora etapa. Eu estava conversando, por exemplo, sobre isso. A melhor arena do Brasil, em termos de gestão, é a do Palmeiras. Só que a receita não é só dele. Dá R$ 200 milhões de receita por ano, mas metade é do sócio (WT Torre). Se tudo der certo, a nossa arena será uma máquina de fazer dinheiro. 

Neste sábado (25), foi realizado um culto ecumênico em comemoração do aniversário do Galo na Arena MRV. Estiveram presentes conselheiro e funcionários. O primeiro evento oficial no estádio está previsto para o dia 15 de abril. 

SAF

Quando o assunto é a Lei da SAF, Menin acredita que a nova proposta foi fundamental para o futebol Brasileiro. No Atlético, o assunto segue sendo estudado e as conversas com investidores estão acontecendo. O empresário revelou que a maior dificuldade nas tratativas da SAF no clube não é financeira e sim na hora de alinhar a forma de gestão. 

– Vou com muito cuidado nesses pontos. A maior dificuldade de toda a composição da SAF do Atlético não é a parte financeira. É a parte de gestão.  

– Pois é. Vamos com calma. Porque uma coisa é o cara chegar no Botafogo, falar “toma aí tanto dinheiro”, se não fizer, está ferrado, e eu que vou mandar nisso tudo aqui. Você vai no mercado com outra concepção. E muita gente deixou de vir para o Atlético por conta disso. Queria ser o dono, mandar em tudo, e acabou.

O clube pretende vender 51% de suas ações. O valor gira em torno de R$ 800 milhões de reais. Isso sem incluir o Centro de Treinamento (Cidade do Galo) e a Arena MRV. Caso os patrimônios entrem no negócio, os valores podem girar em torno de R$ 2 bilhões. A informação é do Hoje em Dia. Quando questionado sobre Peter Grieve, possível comprador da SAF, Rubens Menin preferiu não citar nomes.

– Sinto muito. Não vou nem mencionar nenhum nome aqui

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