Olimpíadas
Com aumento de casos de Covid, primeiro-ministro do Japão pode retirar público das Olimpíadas
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As Olimpíadas de Tóquio estão batendo na porta, mas a incerteza sobre a capacidade de receber público ainda é grande. Mesmo depois de confirmar no máximo 10 mil pessoas por evento, a competição pode não ter nenhum torcedor nas arquibancada. Quem alertou para a situação foi o primeiro-ministro do Japão Yoshihide Suga.
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Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o primeiro-ministro mostrou preocupação para a crescente de casos de COVID no país e a ideia de remover o público nos Jogos Olímpicos. Segundo o político, o país quer levar as pessoas para as arenas, mas pode brecar a presença física de torcedores se haver perigo para o povo japonês.
— Existe a possibilidade de não haver espectadores. Em qualquer caso, agiremos tendo a segurança e a proteção do povo japonês como nossa principal prioridade — afirmou Yoshihide Suga.
Ainda não há nenhuma grande possibilidade sobre a retirada do público, mas o alerta foi criado devido ao aumento de casos no Japão. Depois de atingir mais de seis mil casos em maio, o país impôs uma série de medidas restritivas que fizeram os números voltarem a cair, ficando na casa de 1300.
Mesmo com um pouco de aumento nas últimas semanas, chegando a registrar 1500, uma nova imposição para as Olimpíadas só será confirmada após reunião de membros do Comitê Olímpico Internacional, dos governos japonês e metropolitano, além de autoridades de saúde.
Até o momento, as Olimpíadas de Tóquio vão receber no máximo de 10 mil torcedores por evento. Em casos de arenas com capacidades inferiores a esse número, cerca de 50% de cada local terá público, enquanto a outra metade ficará vazia. Depois de ser adiado em um ano, os Jogos Olímpicos estão confirmados para acontecer entre 23 de julho a 8 de agosto.