Fluminense
Com baixa produção ofensiva, Fluminense encara jejum de gols
— Continua depois da publicidade —
Estufar a rede, balançar o barbante, gol… O Fluminense e a torcida não sabe o que é isso há quatro partidas consecutivas. O estilo de Fernando Diniz de propor o jogo com intensidade e posse de bola não está funcionando com perfeição e passa por instabilidade. Isso não acontecia há mais de quatro anos.
+ Fluminense vive pior sequência desde o retorno de Diniz e liga o alerta
O Fluminense empatou por 0 a 0 com o Flamengo e perdeu por 1 a 0 para Botafogo e The Strongest, da Bolívia, e por 2 a 0 para o Corinthians. O último jejum de gols desse tamanho foi em novembro de 2018, quando o Tricolor passou oito jogos em branco. Na época, o time dirigido por Marcelo Oliveira estava no meio da tabela no Campeonato Brasileiro, mas na semifinal da Copa Sul-Americana.
A produção ofensiva nestes jogos foi bem abaixo do normal. Tirando somente a partida contra o Corinthians. O Tricolor teve 70% de posse de bola e finalizou 22 vezes no gol adversário. Sinal claro da falta de pontaria e de eficiência da equipe. Tecnicamente, fez a sua melhor partida nos últimos quatro jogos.
Vale um parágrafo à parte para Germán Cano. O artilheiro, autor de 24 gols em 27 jogos na temporada, também não marca há quatro jogos e pouco apareceu na derrota para o Corinthians. O último gol de Cano foi na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro no Mineirão.
Em busca de resposta imediata, o Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira, diante do Flamengo, para decidir quem avança às quartas de final da Copa do Brasil. Uma vitória simples leva o tricolor para a próxima fase.