Automobilismo

Confira como estão as equipes após seis corridas do calendário da Fórmula 1

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Créditos: Divulgação F1
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POR ETTORE MELATO E LUÍS FERNANDO TIRONE

Ao analisar estes seis primeiros Grandes Prêmios da F1, já é possível ter um panorama geral das escuderias e pilotos na disputa do campeonato. Algumas melhoras e até surpresas foram notadas, entretanto, algumas pioras e decepções também. Entenda onde cada equipe pode chegar neste ano e o que precisam fazer para 2021 virem mais fortes, já que a mudança das regras foi adiada para 2022.

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Mercedes

Reprodução: Instagram/ Mercedes-AMG Petronas F1 Team

Não é surpresa para os fãs da categoria que a equipe alemã é a primeira força da Fórmula 1 este ano. Assim como vem sendo desde 2014 (quando os motores mudaram do V8 para o V6), a escuderia liderada por Toto Wolff domina com sobras. No entanto, diferentemente dos três últimos anos pelo menos, não há nenhuma equipe que sequer possa ameaçar esta supremacia em alguns finais de semana. A diferença para a segunda colocada, Red Bull Racing é de 86 pontos até o momento; e para a terceira é ainda mais abissal, 158 pontos para a Racing Point. Caso seja campeã, a Mercedes conquistará o 7º título seguido do Campeonato Mundial de Construtores da Fórmula 1, batendo o recorde da Ferrari, campeã entre 1999-2004.

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Os pilotos da equipe, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas foram os únicos que conquistaram Pole Position até agora, com quatro para o inglês e duas para o finlandês. Além disso, as panteras negras somam cinco primeiras filas em seis corridas. Com isso, Bottas está em 3º no Campeonato Mundial de Pilotos, com 89 pontos e Hamilton em 1º, com 132. Ele busca se igualar à Michael Schumacher este ano, com sete títulos de F1 na carreira.

Red Bull

Reprodução: Instagram/ Aston Martin Red Bull Racing

Desde a mudança de regulamento de 2014, a equipe austríaca sempre figurou entre os três primeiros colocados no Campeonato Mundial de Construtores da F1, com exceção de 2015, em que a escuderia ficou em 4º lugar. E este ano não está sendo diferente, com a caída repentina da Ferrari, a Red Bull Racing está na 2ª colocação, algo que não ocorria desde 2017. Apesar da boa consistência em terminar entre os primeiros, os touros vermelhos não tiveram forças para brigar pelo título, até o momento.

Os dois pilotos da equipe, Max Verstappen e Alexander Albon são jovens e muito promissores. Todavia, é notável a diferença dos carros para cada piloto. Enquanto Verstappen é o único que briga com as duas Mercedes, tanto no treino quanto na corrida, Albon se esforça para ficar na frente das equipes médias.

Racing Point

Reprodução: Instagram/ BWT Racing Point F1 Team

A grande surpresa positiva da temporada. A Racing Point surgiu ano passado, quando o bilionário Canadense Lawrence Stroll comprou a antiga equipe Force India. Sergio Pérez conseguiu dois pódios na era V6, correndo com o carro da finada equipe indiana. Ano passado ficaram em 7º lugar no Campeonato Mundial de Construtores, com 73 pontos. Enquanto este ano, eles já somam 63 pontos em apenas seis corridas e estão atualmente em 3º lugar. Isso se deve por conta da polêmica da escuderia ter copiado os carros da Mercedes. O que resultou em uma multa de 400 mil Euros e 15 pontos a menos no campeonato.

McLaren

Reprodução: Instagram/ McLaren

A McLaren segue com seu projeto de retornar as primeiras colocações do grid da Fórmula 1. A equipe faz uma reconstrução desde 2018, quando mandou o antigo chefe Eric Boullier e o piloto Stoffel Vandoorne embora e com a aposentadoria de Fernando Alonso. Assim, a escuderia inglesa apostou nos jovens talentos Carlos Sainz e Lando Norris para a reformulação. Para o ano que vem, trouxeram o vitorioso Daniel Ricciardo e contam com a nova parceria para usar os motores Mercedes, os mesmos que trouxeram a última vitória da equipe em 2012.

Ferrari

Reprodução: Instagram/ Scuderia Ferrari

A grande decepção da temporada. Talvez tenha sido um choque para todos os fãs de Fórmula 1 ver a equipe mais tradicional da categoria em uma situação tão difícil. Rodeada por problemas internos, a equipe de Maranello resolveu contratar o jovem Carlos Sainz para a próxima temporada e não renovar com Sebastian Vettel. Porém, segundo o próprio alemão, ele não foi sondado pela equipe para uma possível renovação e ficou sabendo da notícia pela mídia. A escuderia do cavalinho rampante disputou os títulos de 2017 e 2018, além de ter 3 vitórias no ano passado. Para piorar a situação, no ano que vem serão usados os mesmos carros deste ano, apenas com algumas alterações, ou seja, não há previsão de melhora para a equipe italiana.

Renault

Reprodução: Instagram/ Renault F1 Team

Mais um ano de muitas promessas e poucos resultados da equipe francesa. Atualmente, eles figuram na 6ª colocação do Campeonato Mundial de Construtores, abaixo dos dois últimos anos, onde eles terminaram em 4º e 5º respectivamente. O diretor da equipe, Cyril Abiteboul prometeu que a equipe estaria brigando com a Red Bull pelo posto de 3ª força dentro de poucos anos, algo que não chegou nem perto de acontecer. Para o ano que vem, o bicampeão mundial Fernando Alonso retorna pela terceira vez para a Renault, onde conquistou seus dois títulos (2005 e 2006).

Alpha Tauri

Reprodução: Instagram/ Scuderia Alpha Tauri

Após uma temporada histórica com dois pódios, a equipe mudou de identidade. Hoje leva o nome da grife de roupas da marca Red Bull. Eles seguem com os mesmos pilotos do ano passado, Daniil Kvyat e Pierre Gasly. Parece que Gasly vai retomando sua confiança após fracassar na Red Bull e ser rebaixado no meio da temporada passada. Atualmente ele está em 13º lugar no Campeonato Mundial de Pilotos com 14 pontos e vem fazendo boas classificações, na qual ele passou para o Q3 em quatro de seis oportunidades.

Alfa Romeo

Reprodução: Instagram/ Alfa Romeo Racing ORLEN

A equipe teve um bom desempenho no ano passado, terminando o Campeonato Mundial de Construtores com 57 pontos, liderados por 43 do campeão mundial Kimi Raikkonen. Este ano, a equipe italiana vem sofrendo com o desempenho do motor Ferrari, assim como as outras clientes. Os dois únicos pontos da equipe até o momento, foram marcados por Antonio Giovinazzi em uma corrida atípica, onde nove carros abandonaram.

Haas

Reprodução: Instagram/ Haas F1 Team

A equipe americana segue acumulando maus resultados desde sua boa campanha de 2018, onde terminou em 5º colocada no Campeonato Mundial de Construtores. Ano passado, a escuderia de Gene Haas não teve um bom desempenho e terminou na 9º colocação. Este ano eles conseguiram pontuar na corrida da Hungria, devido à uma boa e arriscada estratégia da equipe. Mas seguem sofrendo com o motor Ferrari.

Williams

Reprodução: Instagram/ Williams Racing

Uma das equipes mais tradicionais da história da Fórmula 1, a Williams segue na luta para se tornar competitiva novamente. A era V6 começou até bem para o time de Frank Williams, sendo uma das quatro escuderias a conquistarem uma Pole desde 2014 (Felipe Massa, Áustria 2014) e dois terceiros lugares no Campeonato Mundial de Construtores (2014 e 2015). Após anos decepcionantes e dificuldades com patrocinadores, pode-se dizer que houve uma leve melhora do ano passado para este ano. George Russell conseguiu passar para o Q2 em quatro das seis oportunidades, algo que não ocorreu em nenhum treino classificatório na temporada passada inteira. No entanto, apesar disso, a Williams é a única equipe que ainda não pontuou este ano, sua melhor colocação foi um 11º lugar na primeira corrida, onde nove carros abandonaram.

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