Outro lado
Confusão entre torcida e polícia deixa feridos em estádio na Colômbia
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Uma confusão generalizada entre a torcida do Atlético Nacional e a polícia adiou um confronto na Colômbia e deixou diversos feridos. No último domingo (16), o “El Verde” iria enfrentar o América de Cali pelo campeonato nacional, mas o duelo acabou precisando ser adiado em virtude das consequências da briga no estádio Atanasio Girardot.
Antes mesmo da bola rolar, a confusão se iniciou nas arquibancadas do Atanasio Girardot. Membros de uma torcida organizada do Atlético Nacional derrubaram a grande de acesso ao gramado para invadir. A polícia local rapidamente interviu para impedir a entrada dos torcedores, o que começou a briga marcada por agressões e bombas de efeito moral. Tudo isso, segundo informações da emissora local “TV Caracol”, resultou em 89 feridos.
A confusão, inclusive, foi causada por conta de um desacordo entre a diretoria do Atlético Nacional e a torcida organizada “Los Del Sur”. Nos últimos dias, os mandatários do clube cortaram relações com os adeptos, retirando diversos privilégios. Antes da briga, a organizada havia, inclusive, divulgado uma nota afirmando que a equipe colombiana “traiu seu povo”.
Em sua defesa, a diretoria do Atlético Nacional alegou que a confusão foi puramente por conta dos cortes de benefícios para a organizada. “Para nós, todos os torcedores são igualmente importantes e por isso acreditamos firmemente que ninguém deve ter privilégios sobre os outros”, dizia parte da nota do clube, o que não foi muito bem recebido pela “Los Del Sur”.
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Outra consequência da confusão
Em virtude da confusão generalizada, o Atlético Nacional deve ser impedido de mandar seus jogos no estádio Atanasio Girardot. Por ser um estádio municipal, o prefeito de Medellín garantiu que, enquanto clube e torcida não se acertarem, não disponibilizará mais o espaço para as partidas do clube colombiano.
– Não vamos tolerar violência. Tenho que colocar até 800 policiais para cada partida. Não vamos ceder o estádio ao Nacional até que sejam acordadas condições mínimas de segurança entre a organizada e a direção. Prefiro que a polícia cuide das pessoas nas ruas – disse Daniel Quintero, prefeito de Medellín, após a confusão.