Copa do Mundo Feminina - Austrália & Nova Zelândia 2023
Copa do Mundo Feminina: Fifa ignora movimentos por melhorias em premiações
Seleção da Austrália divulgou críticas na última terça-feira e zagueira da Inglaterra reforça movimento por melhorias do futebol feminino
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A desigualdade entre homens e mulheres dentro do futebol ainda é muito grande. A premiação é um dos pontos dessa diferença. Na última terça-feira, a seleção feminina da Austrália cobrou à Fifa sobre a premiação da Copa do Mundo Feminina. Perguntado sobre a reclamação, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou estar “focado nas coisas positivas”.
– Dinheiro é sempre um assunto complicado e delicado. É um momento de focar nas coisas positivas, felicidade e alegria. Até o dia 20 de agosto, vão ouvir de mim apenas coisas positivas. Se alguém ainda não estiver feliz sobre alguma coisa, me desculpa; estou feliz com tudo e adoro todos – declarou Infantino.
A premiação para a Copa do Mundo Feminina, segundo a “Sky Sports”, atinge os R$ 529 milhões, enquanto o Mundial disputado no fim do ano passado pelos homens rendeu R$ 1,8 bilhão aos jogadores.
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Lucy Bronze também se manifesta…
Uma das principais jogadoras da seleção feminina da Inglaterra na Copa do Mundo Feminina, a zagueira Lucy Bronze declarou que a equipe nacional está se sentindo empoderada, diante da luta por melhorias financeiras na categoria.
– Queremos continuar pressionando para elevar nossos próprios padrões e os padrões de nossas federações; os padrões da Fifa e da Uefa. Não se trata apenas de números. É o princípio do que queremos melhorar no futebol feminino. Há sempre mais um passo que o jogo pode dar. Seja comercial ou não, dentro ou fora de campo – destacou.
– É a primeira vez, como um grupo de jogadoras, que realmente enviamos uma mensagem para nós mesmas, que fizemos isso coletivamente. Então, a respeito disso, é um grupo de jogadoras muito empoderado, ontem à noite, nesta manhã e nas últimas semanas – apontou.
Por fim, Bronze também não acredita que a disputa por melhorias financeiras atrapalhem a seleção feminina na Copa do Mundo.