Corinthians
Corinthians começa a ser ajustado por Coelho em derrota no Maracanã
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No último domingo (13), o Corinthians viajou até o Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense. No Maracanã, o time dirigido por Dyego Coelho já saiu atrás do marcador com gol de Nenê, aos oito minutos. Depois de mudanças individuais e táticas, o Corinthians teve um gol anulado por impedimento e, na segunda etapa, sofreu o 2 a 0. Mateus Vital descontou no último minuto.
Em sua reestreia como comandante principal do alvinegro, Coelho mudou a estrutura do time. Mexeu nas peças e no esquema, mas com apenas um treino antes da partida, os resultados foram pouco vistos. Dessa forma, o Corinthians segue para a sua terceira partida sem vitória e, ao fim do jogo, figurava na zona de rebaixamento.
Início das mudanças
O Corinthians teve uma atuação apática, principalmente no primeiro tempo. Um time que se mostrava tecnicamente abaixo do padrão, com jogadores errando passes, domínios e “desligados” na construção das jogadas. Coelho trocou algumas peças: Gabriel e Éderson figuravam o meio-campo, sem Araos e Camacho. Além das trocas por necessidade: Michel Macedo e Bruno Méndez supriram a falta de Fagner e Danilo Avelar, suspensos.
Taticamente, Coelho saiu do 4-2-3-1 de Tiago Nunes, que havia encontrado em Camacho e Cantillo a sua dupla de volantes, para um 4-1-4-1. Formação usada, por exemplo, por Tite no Timão. Gabriel era o primeiro volante com Otero, Cantillo, Éderson e Gustavo Silva. No segundo tempo, com as entradas de Camacho, Ramiro e Mateus Vital, a equipe teve mais a cara do interino.
Adepto da saída lavolpiana, a chamada “saída de três”, Coelho usou Camacho como qualificador do passe na defesa. Com isso, gerou um efeito cascata no resto do time. Os laterais ficavam rentes às linhas laterais e havia infiltrações pelo meio com Everaldo, Otero e Vital. O alvinegro ganhou opções e passou a ter mais chances de criar – ainda que não tenha resultado em grandes oportunidades.
Longo caminho a percorrer
Se com Tiago Nunes o Corinthians tinha aproveitamento de rebaixado, a estreia de Coelho marcou a entrada do Timão no Z-4. O interino ainda terá tempo para corrigir os impasses ofensivos, visto que a equipe pouco criou contra o Fluminense. A defesa, entretanto, não é trabalho novo.
Antes, erros estruturais e individuais marcavam um fraco sistema defensivo do Corinthians. Agora, Coelho vê de perto a história se repetir. Seu escolhido para a posição de volante, Gabriel, pode ter sido o responsável pela grande liberdade de Nenê no primeiro gol, uma vez que o corintiano ocupou mal os espaços na área.
É fato que, com apenas um treino comandado antes da partida, pouco se pode fazer para um time que vinha com uma queda de desempenho na competição. Dada a época de eleições no Corinthians, é possível que Coelho fique até o fim do ano no cargo.
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