Corinthians
Corinthians é um dos times menos ‘agressivos’ no Brasileirão; entenda
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A temporada 2020/21 do Corinthians está sendo repleta de críticas dos torcedores. No início do Campeonato Brasileiro, o problema eram os gols sofridos. Com o passar do tempo, o que incomodava era a falta de criatividade no ataque. Um levantamento estatístico mostra que, além de tudo, o alvinegro tem sido pouco “agressivo” em campo.
Agressividade não é sinônimo de um time violento. Inclusive, Vagner Mancini usou o termo para ilustrar o que queria com a equipe: um Corinthians agressivo. Forte para marcar, roubar bolas e disputar no meio-campo. A verdade é que, no primeiro turno do Brasileirão, isso passou longe da Neo Química Arena.
Corinthians “sem raça”?
Um aspecto que a torcida cobra do atual elenco alvinegro é “raça”. Ao se lembrarem de jogadores como Romero, Jorge Henrique e Emerson Sheik, o corintiano não identifica esse tipo de atleta no time: que não foge de divididas, não para de correr – o “raçudo”.
O baixo número de desarmes e recuperações do Timão possa ser um dos pivôs desse descontentamento. Segundo relatório do InStat, no primeiro turno do Brasileirão, o Corinthians ocupou a parte de baixo da tabela nesses quesitos. Nas 18 primeiras rodadas, foi o quarto time com menos recuperações de bola por jogo, além de ser o quinto com menos desarmes no campo adversário.
A plataforma de dados aponta o Corinthians como um time que exerce pouca pressão ao longo dos jogos. E esses dados são evidência de um estilo de jogo que foi adotado (e mudado) ao longo do campeonato. São, por jogo, 47 recuperações – menos do que times como Bahia, Botafogo, Atlético-GO e Red Bull Bragantino.
O caráter reativo da equipe, que prefere esperar no seu campo a roubar a bola na construção adversária, também é nítida pelos números. São apenas oito recuperações no campo de ataque, atrás somente de Fortaleza, Sport e Goiás.
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