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Cruzeiro atrasa parcelas com PGFN e corre risco de ter acordo rescindido
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A diretoria do Cruzeiro tem mais um grande problema nas mãos. A Raposa atrasou o pagamento de parcelas dos acordos firmados entre 2020 e 2021, com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para renegociar as dívidas tributárias do clube com a União.
A informação foi dada inicialmente pelo GE. Os atrasos giram em cerca de R$ 5.311.667,54, referentes aos três acordos. O clube não efetuou o pagamento de quatro parcelas, referentes ao período de novembro de 2021 a fevereiro de 2022, no total de R$ 1.139.213,07, além de outras quatro de R$ 172.901,64. E mais três parcelas de R$ 21.069,58, entre dezembro de 2021 até fevereiro de 2022.
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A dívida tributária foi um assunto que movimentou os bastidores do Cruzeiro nesta semana. Ronaldo, que possui intenção de compra de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol da Raposa, confirmou que pretende assumir o débito com a União. Em contrapartida, o ex-jogador pediu a incluindo os centros de treinamentos (Toca I e II) no contrato com a SAF, como forma de garantia para realizar o investimento.
O pedido de Fenômeno foi motivo de troca de farpas com o Conselho Deliberativo do clube. Segundo eles, uma possível transferência dos CTs para o projeto de Ronaldo seria lesiva ao Cruzeiro e benéfica apenas para o gestor.
Recisão
A não quitação dos pagamentos podem acarretar a recisão dos acordos firmados com a PGFN. Vale lembrar que, por meio da renegociação com a União, o Cruzeiro conseguiu reduzir a dívida tributária total de R$ R$ 334,1 milhões para R$ 178,4 milhões. O parcelamento do débito foi feito de duas formas: débitos previdenciários sendo pagos em 60 parcelas mensais e os demais valores em 145 vezes.
De acordo com as cláusulas do contrato, “as parcelas pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não configurarão inadimplência”. A recisão caberá em caso de “falta de pagamento de três parcelas consecutivas ou seis parcelas alternadas; bem como a falta de pagamento de ao menos uma das 2 últimas parcelas da transação”.
Garantias
Para assinar o acordo com a PGFN, foi exigido garantias à Raposa em caso de não pagamento dos valores mensas. Diante disso, o clube disponibilizou a Sede Administrativa e a Sede Social, que somadas, chegam ao valor de R$ 213,8 milhões.
Agora, o clube conta com a Campestre I e a Toca I como bens em garantia. Os imvóveis estão avalidos, segundo o clube, em R$ 117.256.471 e R$ 74.105.454,00, respectivamente.
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