Cruzeiro: Gabriel Lima fala sobre receitas, Arena MRV e criação da liga

O CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, concedeu entrevista ao programa CNN Esportes S/A, que foi ao ar na noite do último domingo (25). O dirigente da SAF chefiada por Ronaldo Fenômeno, comentou algumas questões atuais do clube e sobre a trajetória vivenciada pela atual gestão do clube em Belo Horizonte, desde que assumiu a equipe no final de 2021. Confira os destaques:

COMO ANDAM AS FINANÇAS DO CRUZEIRO?

Gabriel Lima revelou a projeção da SAF para o faturamento deste ano. Segundo o CEO, o Cruzeiro possui uma projeção de mais de R$200 milhões para 2023, além de estabelecer um valor bilionário a ser faturado em longo prazo nos próximo sete anos. O que pode alcançar até mesmo o valor da dívida da Raposa.

– A receita do Cruzeiro em 2023 deve ser de R$ 250 milhões. (…) Temos o planejamento de chegar a faturar R$ 1 bilhão até 2030. Não tem milagre, você tem que ter bons profissionais envolvidos e uma capacidade de engajar sua torcida. É super desafiador.

CRUZEIRO NA LIBRA OU LFF?

O CEO também explicou o distaciamento da Libra, para a aproximação com a Liga Forte Futebol (LFF). Gabriel explicou a união com outros três clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, que se alinhou nos bastidores com a LFF para os negócios referente aos valores e a venda dos direitos de transmissão. O dirigente ainda abordou sobre a interferência da criação da liga para as finanças.

– Nos alinhamos com Botafogo, Vasco e Coritiba num bloco intermediário mais alinhado com o Forte Futebol para fazer essa negociação de direitos para 2025. Encontramos [na LFF] uma velocidade adequada na nossa visão. (…) Um dos pontos é ter uma Liga e mais igualitária na distribuição dos direitos de TV, que representam uma parcela muito grande do faturamento dos clubes.

RAPOSA COMO MANDANTE DA ARENA MRV?

Em uma das partes da entrevista, Lima admitiu não descartar a possibilidade da Raposa atuar na Arena MRV, nova casa do rival Atlético-MG, que foi inaugurada recentemente. Para o CEO, a necessidade dos adversários caminharem juntos deve ser maior, no desenvolvimento do futebol do estado. A fala não foi vista com bons olhos por cruzeirenses e atleticanos, que reforçaram a rivalidade nas redes sociais.

– Não acho impossível. Eu tenho uma boa relação com a diretoria do Atlético. Fora de campo são duas potências dentro do estado que, se caminharem juntas, vão conseguir tirar vantagem da relação. Não sei como eles [do Atlético] pensam, mas é uma possibilidade. (…) Estamos na reta final para assinar um acordo de três anos de fidelidade com o Mineirão.

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