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Cuca resume sua terceira passagem pelo Santos: ‘Muito compensatória’

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Foto: Divulgação/Twitter Santos Futebol Clube
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O Santos recebeu o Fluminense na Vila Belmiro, em confronto pela 37º rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo terminou empatada com o placar de 1 a 1. Os gols saíram de Lucca pelo clube carioca e Jean Mota pelo lado santista. O jogo marcou a despedida de Cuca do Alvinegro praiano.

Em sua última entrevista coletiva nesta terceira passagem, o técnico Cuca falou sobre os seus meses no comando do Peixe, o legado que deixa ao time e confessa que foi um dos melhores trabalhos de sua carreira.

Cuca chegou em agosto de 2020, e além de conviver com os problemas financeiros e políticos do clube. Teve que passar pela COVID-19 e a falta de contratações. Porém, destacou o grupo que abraçou os propósitos do treinador.

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-“Eu saio, lógico muito contente com o trabalho, foi muito árduo e muito dificil e ao mesmo tempo, muito compensatório. As coisas foram feitas com prazer e como falei no dia da apresentação, senti que era um lugar para aparecer um trabalho e apareceu. Graças principalmente aos jogadores, que me entenderam e aceitaram. Os propósitos foram realizados e ponta firmes em todos os sentidos. Nós formamos mesmo uma família e que no futebol não é fácil, você fazer. Brotaram muitos filhos meninos e o natural foram amadurecendo dentro das competições e nos levaram a final da Libertadores e no lance, perdemos como poderíamos ter ganho. Estamos muito próximos de atingir o objetivo que é ficar na Libertadores deste ano (2021) e buscar fazer uma campanha tão bela como a gente fez na competição passada, então, acho que o trabalho foi muito bem feito. – disse o treinador.

Cuca reiterou qual o legado que deixa para equipe nesta próxima temporada.

-“Bom, acho que o legado é formar um ambiente dentro do contexto como nós tínhamos. Graças a Deus está se coalisando tudo e o pessoal abraçou o Santos com amor. Quando vê um time ganhar jogos importantes e a felicidade no vestiário, podíamos escolher qualquer música para cantar e eles (jogadores) cantava o hino do clube, isso é contagiante, então esse é o maior legado que fica. Não é que eu deixei, eles que deixam e o torcedor deve abraçar sempre esses meninos. E a cada lugar que a gente passa, é um aprendizado que tem. Eu aprendi a valorizar tudo que tem. É o mais importante do que valorizar o que você não tem. Então, não podemos contratar, e nunca falamos em ter contratações, por isso trabalhamos com os meninos , essa valorização valeu a pena”. – lembrou orgulhoso Cuca

O técnico foi questionado se foi o melhor trabalho à frente de um clube em sua carreira.

“Sim, foi um trabalho prazeroso! Muito cansativo em todos os sentidos , por que eu me cobro muito, mas eu não me perdoo, eu sempre busco um motivo, porque não isso, porque não fiz aquilo, porque eu fui expulso, porque não tirei esse (atleta), então isso te dá um cansaço enorme, eu sou assim, não adianta. Eu acho que foi um dos melhores da minha profissão, sem dúvida nenhuma, porque em momentos conseguimos jogar um grande futebol, contra o Boca Juniors, com o Grêmio aqui e lá. Foram situações que a equipe jogou muita bola e isso deixa a gente muito feliz“. afirma o comandante.

No comando técnico, Cuca realizou 44 partidas com 18 vitórias, 14 empates e 12 derrotas. O clube tem o substituto encaminhado, trata-se do argentino Ariel Holan que comandou a Universidad Católica, do Chile na última temporada.

Atualmente, o Santos ocupa a oitava colocação na tabela com 54 pontos. Com isso, a vaga para a fase preliminar na Conmebol Libertadores está bem encaminhada.

O próximo compromisso do Santos será contra o Bahia, na quinta-feira (25), às 21:30, no estádio da Fonte Nove, válido pela última rodada do nacional.

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