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De Copa do Mundo a segunda divisão mexicana: relembre a carreira de Maradona como treinador

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DANIEL GARCIA/AFP via Getty Images
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Apesar do sucesso indiscutível como jogador, o desempenho de Diego Maradona como treinador não chega perto do que demonstrou dentro dos gramados. A curta duração de seus trabalhos e o longo espaçamento entre uma equipe e outra são marcas de sua carreira sem títulos no banco de reservas. Seu trabalho mais notável foi o comando da seleção argentina, iniciado em novembro de 2008 e encerrado após a eliminação na Copa do Mundo de 2010, em julho.

Hoje no Gimnasia y Esgrima, clube mais antigo da primeira divisão argentina, Maradona tem passagens também pelo México e pelos Emirados Árabes Unidos, e um aproveitamento total de 47,5%. Acumula 139 jogos – 66 vitórias, 31 empates e 42 derrotas.

(Marcelo Endelli/Getty Images)

PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS

O início da trajetória do técnico Diego Maradona ocorreu devido a sua suspensão na Copa de 1994, depois de ser pego no exame anti-doping. Aproveitou o período em que não podia vestir a camisa 10 para desempenhar a nova função no extinto time argentino Textil Mandiyú, mas só conquistou uma vitória em doze jogos. Mesmo com o desempenho ruim na primeira experiência, o Racing contratou-o para comandar a equipe. As estatísticas não foram muito diferentes: em onze partidas, venceu apenas dois confrontos.

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SELEÇÃO ARGENTINA

(DANIEL GARCIA/AFP via Getty Images)

Após o segundo fracasso, só assumiu o comando técnico de uma equipe novamente em 2008, quando tornou-se o treinador da seleção da Argentina. Com Messi e companhia, Maradona teve seus melhores números no cargo: em 24 jogos, conquistou 18 vitórias. Apesar das boas estatísticas, seu tempo na seleção Albiceleste ficou marcado pelas goleadas sofridas nas quartas de final no Mundial na África do Sul contra a Alemanha, e nas eliminatórias para a Copa do Mundo contra a Bolívia em La Paz – 4 a 0 e 6 a 1, respectivamente.

DEMAIS TRABALHOS

Maradona assumiu, posteriormente, dois clubes de Dubai: o Al-Wasl, entre 2011 e 2012; e o Fujairah, entre 2017 e 2018. Obteve apenas desempenhos medianos. Em 2018, voltou ao continente americano para treinar o Dorados, do México.  Venceu vinte das 38 partidas que disputou, mas perdeu as finais da segunda divisão mexicana para o Atlético San Luis.

Em setembro de 2019, regressou a sua terra natal, e comanda o Gimnasia y Esgrima, clube da elite do futebol argentino. Conseguiu retirar seu time da 24ª posição – a última –, e colocou-o na 19ª colocação em março, quando a pandemia interrompeu o futebol mundial. A estreia na temporada 2020/2021 no campeonato argentino será hoje, no aniversário de Maradona, contra o Patronato.

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