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De Rosário a Barcelona: Messi completa 33 anos e o ENM conta histórias do início da carreira do astro

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Foto: Reprodução/Newells Old Boys
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Era quarta-feira, dia 24 de junho de 1987 e nascia na província de Santa Fé, Argentina, o jogador que viria a ser não só o melhor do país, mas um dos melhores do mundo.

Lionel Andrés Messi Cuccittini atualmente defende as cores do Barcelona e é o detentor de seis bolas de ouro, mas nem sempre jogou na Espanha, como muitos imaginam.

La Lepra

O argentino deu os primeiros chutes na bola no Newell’s Old Boys, equipe da cidade de Rosário – Santa Fé, onde nasceu. Inicialmente o atleta não possuía muito interesse por futebol e preferia jogar bolas de gude, entretanto uma história inusitada aconteceu. Em uma das poucas vezes que Messi chutou uma bola, sua avó, Célia, notou que seu neto possuía grandes habilidades e decidiu leva-lo até o treinador Salvador Aparício, que comandava a equipe de futebol amador, Grandoli. O técnico então afirmou: Esse jogador é diferenciado.

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Com cinco anos, Messi já podia jogar com jogadores até um ano mais velho, tamanha sua habilidade. Logo partiu defender as cores do Newell’s Old Boys e ali iniciou sua carreira.

Messi na categoria e base do Newell’s Old Boys. Foto: Reprodução/Newells Old Boys

História contada por quem presenciou

O Esporte News Mundo conversou com Erica Pizzuto, assessora de imprensa das categorias de base da Lepra e que conviveu com Messi em seu início de carreira. Ela define o jogador como uma pessoa muito responsável, astuta e que sempre se divertiu jogando. Pizzuto relembra que todo final de treino, Messi e seus colegas pediam dinheiro as pessoas que estavam perto para poder comprar refrigerante. “Quando estava em grupo ele era bastante destemido, mas quando ficava sozinho tinha muita vergonha.”

Erica recorda com muito carinho as vezes em que assistiu o pequeno Lionel jogar “Eu pude vê-lo jogar já no campo maior, de onze jogadores. Ele começou a jogar em uma categoria a cima da ideal para sua idade e era possível notar uma grande diferença. Depois por conta da idade, a Liga Rosarina não permitiu que ele jogasse nesta categoria e ele passou a jogar com os nascidos em 87. Ele sempre se destacava. Eu comentava as partidas para um jornal e me lembro que ele fazia coisas incríveis, mas eu nunca imaginei que iria se tornar o jogador que é hoje” relembrou

Em algumas entrevistas, o craque já expressou seu desejo em voltar a defender as cores da Lepra, inclusive em encerrar sua carreira no time. Os torcedores enxergam Lionel com muito carinho e orgulho, o sentimento é compartilhado por Erica “É um orgulho gigantesco que o melhor jogador do mundo tenha iniciado na escola de futebol do Newell’s, que seja torcedor e sempre fale do Newell’s . O sonho de todo torcedor é que algum dia ele volte, nem que seja por um dia, um mês, e possa vestir a camisa vermelha e preta novamente”.

Messi recebendo camiseta autografada do Newell’s Old Boys. Foto: Reprodução/Newells Old Boys

Um amor de infância

E não é só de futebol que a história de Messi é feita. Logo que chegou a Lepra com cinco anos de idade, conheceu Antonella Roccuzzo, a pequena menina que viria a tornar-se sua esposa mais adiante. Erica relembra que a história começou com a amizade de Leo e Lucas Scaglia, um outro atleta da Lepra. Os jogadores logo tornaram-se melhores amigos e viviam indo um a casa do outro. Em uma dessas visitas, Leo conheceu a prima de Scaglia, era Antonella. Segundo relatos, foi amor a primeira vista, mas ambos só foram iniciar o namoro em 2007, quando Messi veio de Barcelona, visitar a amada em Rosário. Atualmente os dois são casados e tem três filhos, Thiago, Mateo e Ciro.

Foto: Reprodução/Instagram Lionel Messi

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