Cruzeiro
De 2015 a 2020, Dedé disputou somente 100 jogos pelo Cruzeiro; time sofreu menos gols com ele em campo
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Após batalha judicial, o zagueiro Dedé conseguiu a rescisão de seu contrato com o Cruzeiro, clube ao qual pertencia desde 2013, quando foi comprado junto ao Vasco da Gama, e onde conquistou sete títulos no período. Apesar do sucesso e das boas atuações, chegando a ser convocado para a Seleção Brasileira, e de ter tido, em boa parte de sua passagem, o carinho da torcida celeste, o jogador deixou o clube pela porta dos fundos e após grande período de inatividade por causa de seguidas lesões.
Inclusive, as lesões foram um grande dificultador da carreira de Dedé no Cruzeiro. O jogador passou grande parte de seu período no clube no Departamento Médico, chegando a perder temporadas inteiras. De acordo com levantamento do Footstats I2A, empresa que trabalha com estatísticas do futebol, de 2015 (primeira temporada sem jogos do atleta pela Raposa) a 2020, foram apenas 100 partidas disputadas pelo defensor, o que dá uma média de 16,6 jogos por temporada.
Em seis temporada, 100 jogos disputados representam somente 25% de todos do Cruzeiro, o que significa que Dedé perdeu então três quartos dos jogos realizados pela equipe. E ausência do ex-camisa 26 foi de grande impacto no time, já que com ele em campo, a média de gols sofridos do clube era de 0,75 por partida, o que significa que eram necessárias 4 partidas para que a Raposa sofresse três gols, se o zagueiro jogasse. Sem ele, a situação piorava e o time estrelado sofreu 0,98 gols por jogo, quase um a cada confronto.
Títulos
Durante o período citado no levantamento do Footstats I2A, entre 2015 e 2020, Dedé conquistou quatro títulos pelo Cruzeiro, os bicampeonatos da Copa do Brasil (2017 e 2018) e Mineiro (2018 e 2019), não tendo chegado a atuar na conquista do pentacampeonato em 2017. Isso significa que o jogador tem média de um título conquistado a cada 25 partidas disputadas no período.
Processo
Atualmente Dedé se encontra sem clube e pode assinar com qualquer equipe, gratuitamente. O zagueiro se recupera de lesão e não joga desde o segundo semestre de 2019. Durante todos os processos que moveu contra o Cruzeiro, o defensor cobrou salários atrasados, danos morais causados por ex-dirigentes celestes e alegou “permanecer como um escravo” após ter um pedido indeferido pela Justiça.
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