Derrota do Atlético-MG para o Peñarol serve como lição, mas não pode virar terra arrasada

O Atlético-MG foi superado por 2×0 diante do Peñarol na última terça-feira (13), em duelo válido pela quinta rodada da Libertadores. A equipe brasileira não se encontrou em campo e apresentou seu pior desempenho sob comando de Diego Milito, acabando com uma invencibilidade de 12 partidas que o argentino carregava no comando. Ainda assim, o Galo já está garantido na próxima fase da competição continental.

+ Como foi o jogo

FALTA DE ATENÇÃO

Essa talvez tenha sido a grande razão para o apagão que o Atlético demonstrou em todo o confronto. Os jogadores pareceram entrar na partida sem foco, sabendo que a vaga já estava assegurada e isso foi fatal para o resultado. Os gols dos uruguaios foram praticamente idênticos e, em um espaço de seis minutos, ligaram um sinal de alerta no Galo. Léo Fernadez estava com o pé afiado, mandando uma falta na trave e outra que exigiu uma defesa de Everson, gerando assim os gols do Peñarol. Nos rebotes, o sistema defensivo atleticano não respondeu aos lances de perigo e viu o adversário lutar pela bola e marcar os tentos.

PARA APRENDER

No ataque, o Galo praticamente não incomodou a meta do Peñarol. Os comandados de Aguirre se propuseram a jogar em linha baixa, diminuindo espaços em seu campo de defesa. Na entrevista coletiva, o técnico Milito analisou que o jogo de ontem deve servir para que o time brasileiro entenda como deve atuar contra equipes que utilizam essa estratégia e que vai ser comum enfrentar clubes que jogam de uma forma reativa.

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Agora, o Atlético volta as atenções ao Brasileirão pois enfrenta o Bahia no próximo domingo. O alvinegro vem de empate na competição e está na 7ª posição, com um jogo atrasado que ainda não tem data para ser disputado.