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Desorganizado, Vasco conhece o seu primeiro tropeço na temporada e já tem erros para corrigir

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Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
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No último sábado, diante do Boavista, o Vasco conheceu o seu primeiro tropeço no ano. O Cruz-Maltino até saiu na frente, com gol de Raniel, mas cedeu o empate no fim e ficou no 1 a 1, em São Januário. Depois da boa vitória sobre o Volta Redonda na estreia, o empate em casa foi decpecionante. E a palavra que defeniu o resultado foi “desorganização”.

Tanto o experiente meia Nenê como o técnico Zé Ricardo ressaltaram nas entrevista pós-jogo que o time do Vasco estava mal organizado. Para o treinador, a ansiedade pelo primeiro jogo do grupo em São Januário pode ter aparelhado a atuação da equipe.

– Senti a equipe muito ansiosa, não sei se por estar jogando pela primeira vez em São Januário, se queria mostrar serviço para a torcida. Trouxe uma ansiedade que fez a equipe tomar decisões equivocadas, principalmente no primeiro tempo. Quando você está desorganizado, corre mais, se desgasta mais. Mas, isso é natural, faz parte do crescimento – afirmou Zé Ricardo em entrevista coletiva.

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A palavra também foi usada pelo meia Nenê ao falar sobre a partida, na saída de campo, em São Januário.

– A gente jogou em casa, eles estavam mais fechados. O objetivo era frear o nosso ataque, e nós estávamos muito desorganizados. No segundo tempo, melhoramos muito, tivemos chances de matar o jogo. Não fizemos e tomamos. Normal do futebol – disse Nenê ao “Cariocão Play”.

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De fato, o Vasco não teve a mesma organização da primeira partida, principalmente na comparação entre o 1º tempo contra o Madureira e o 2º contra o Boavista. Com Gabriel Pec e Bruno Nazário apagados, o time perdeu intensidade e organização nas jogadas de ataque, principalmente pelo lado direito de ataque. Foi também pelo lado direito, mas da defesa, que o time se mostrou mais vulnerável. Weverton chega bem ao ataque, mas não tem a mesma qualidade na hora de defender.

Sem organização no meio, Yuri ficou sobrecarregado e precisou ser substituído por Matheus Barbosa aos 25′ da segunda etapa. Depois, com Nenê e Raniel cansados, o técnico Zé Ricardo chegou a falar para os dois irem para o setor ofensivo, além de demorar para tirar o atacante e deixou o meia em campo até o fim do jogo. Assim, os zagueiros Anderson Conceição e Ulisses ainda ficaram responsáveis pele saída de bola e armação de jogadas.

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Foi apenas o segundo jogo no ano, mas o empate com o Boavista já parece ter deixado lições para o técnico Zé Ricardo e seu elenco. A ver se esses erros começam a ser corridos na próxima quarta-feira, contra o Nova Iguaçu, às 21h35, em São Januário, pela terceira rodada do Carioca.

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