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Destaque no Coritiba, auge no Santos e passagem pelo Grêmio: a carreira de Vanderlei, novo goleiro do Vasco
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Anunciado, apresentado e já regularizado, Vanderlei está devidamente apto a estrear pelo Vasco. O novo camisa 1 chegou para agregar experiência ao jovem elenco cruz-maltino. Com 37 anos, o goleiro será o “vovô” do grupo, carregando uma bagagem de mais de 600 jogos como profissional em mais de 15 anos de carreira.
O Esporte News Mundo fez uma espécie de retrospectiva da trajetória de Vanderlei, que soma nove títulos estaduais e duas conquistas de Série B, principal objetivo do Vasco na temporada. Além disso o goleiro possui prêmios individuais e histórico de pouquíssimas lesões, o que justifica a longevidade do jogador, que ainda possui muita lenha para queimar.
Destaque em Curitiba e a consolidação na carreira
O Vasco será o primeiro clube carioca de Vanderlei, o 6º dele em toda a carreira. O goleiro se profissionalizou no Londrina em 2004, passou por Olímpia, foi campeão paranaense no Paranavaí em 2007 e no mesmo ano foi contratado pelo Coritiba. Naquele ano, o Coxa disputou e conquistou a Série B, mas Vanderlei jogou apenas duas partidas.
Com o acesso, Vanderlei estreou na Série A em 2008, com 24 anos, na derrota do Coritiba para o Botafogo, por 2 a 1, no Nilton Santos, pela 5ª rodada do Brasileiro. A primeira sequência no time aconteceu no mesmo ano, quando assumiu o gol na 18ª rodada. Permaneceu na equipe até agosto de 2009, quando uma lesão o tirou de combate por um período, o suficiente para o antigo titular Édson Bastos, recuperar a posição. Vanderlei ainda jogou as últimas seis rodadas do Brasileiro daquele ano, mas não conseguiu evitar o rebaixamento.
As temporadas de 2010 e 2011 foram importantes para o Coritiba, mas não foi boa para Vanderlei. Édson Bastos foi o goleiro titular em mais uma conquista de Série B e esteve em campo no vice da Copa do Brasil diante do Vasco. No entanto, após a perda do título, Vanderlei recuperou o espaço no time e seguiu no gol até o fim de sua passagem no Coritiba.
Teve a chance de se sagrar campeão da Copa do Brasil em 2012, dessa vez em campo, mas amargou a segunda colocação mais uma vez, ao perder para o Palmeiras. Após essa temporada, se firmou como um dos goleiros mais seguros do país, despertando o interesse do Santos, que o contratou em janeiro de 2015.
O reconhecimento e o auge
Vanderlei chegou ao Santos com status de titular absoluto e seguiu assim até sofrer uma fratura na face, na derrota para a Ponte Preta, em março, pelo Paulista, competição que foi campeão. Voltou a ser relacionado no fim de maio e retomou a posição em julho, já que Vladimir vinha de boas atuações. No fim daquele ano teve a primeira revanche contra o Palmeiras, mas novamente ficou no quase na Copa do Brasil.
Em 2016 conquistou o bicampeonato paulista e deixou de jogar apenas uma partida do Brasileiro, não por lesão, mas por ter sido expulso na derrota para o América-MG. O auge e o reconhecimento foram alcançados no ano seguinte, quando conquistou prêmios individuais pela sua performance, recebendo a tradicional Bola de Prata e ganhando o Craque do Brasileirão na posição de goleiro.
Cheio de moral, Vanderlei continuou como titular absoluto até 2019, quando perdeu a posição para Éverson. O técnico Jorge Sampaoli promoveu a mudança por entender que o goleiro, atualmente no Atlético-MG, trabalhava melhor com os pés.
Buscando ter mais oportunidades, Vanderlei se transferiu para o Grêmio no ano passado. Foi titular praticamente durante toda a temporada, conquistou o campeonato gaúcho, mas devido a algumas atuações irregulares, acabou perdeu a posição para Paulo Victor, justamente na decisão da Copa do Brasil, quando o Tricolor enfrentou o Palmeiras. Do bando de reservas, Vanderlei apenas torceu, mas o algoz de 2012 e 2015 ficou com o título novamente.