Cruzeiro
Dia do canhoto: relembre os gênios do pé esquerdo com passagem pelo Cruzeiro
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POR JÉSSICA MAYARA E MATHEUS RIBEIRO
Muitos dizem por aí que o pé direito é o pé da sorte, remetendo-o sempre a algo bom. Mas, o pé esquerdo tem muita história, genialidade e alegria para contar, principalmente se levar em conta os craques que já passaram pelo Cruzeiro. Foi dos pés esquerdos de alguns ídolos celestes que muitos títulos foram traçados.
Dida, Alex, Sorín, Tostão e Piazza são alguns deles. Muita história e muito talento. Dos pés desses jogadores saíram mais de 500 gols, e pelas mãos desses canhotos, canecos da Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Campeonato Mineiro foram levantados.
Relembre um pouco da história desses gênios com a camisa estrelada.
DIDA (Nelson de Jesus da Silva)
O goleiro Dida se tornou um dos melhores e
mais respeitados da posição no mundo. Ser bicampeão da Champions League e campeão da Copa do Mundo o credenciou para estar entre os maiores da história do esporte.
Pelo Cruzeiro, o arqueiro atuou entre 1994 e 1998, vestindo a camisa celeste em 306 oportunidades. Dida se destacou pelo reflexo apurado e por ser um exímio pegador de pênaltis, trazendo segurança à meta do Cruzeiro.
Muito vitorioso, Dida conquistou muitos títulos com a camisa estrelada. Foram quatro campeonatos estaduais, uma Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Copa Ouro e uma Copa Master da Supercopa.
O goleiro sofreu apenas 278 gols, mantendo uma média de 0,9 gols/jogo.
ALEX (Alexsandro de Souza)
Alex se tornou um dos maiores jogadores do futebol brasileiro e mundial. No Cruzeiro, fez história e se tornou um dos ídolos da torcida celeste. O “Talento Azul” chegou a Toca da Raposa em 2001, saindo do clube no fim daquela temporada. Mas, Alex estava mesmo obstinado a fazer história com o pé esquerdo na Raposa, retornando ao clube em 2002. E o ano da glória veio: 2003.
Naquele ano, o Cruzeiro conquistou a tríplice coroa, ao ser campeão de três competições no mesmo ano: Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasil. E foi dos pés de Alex que a história veio, não só pelo belo gol na final da Copa do Brasil de 2003, contra o Flamengo, mas, também, por comandar aquele time multicampeão.
Alex era um meia-campo clássico, fazendo o jogo correr de forma inteligente, devido sua capacidade de raciocínio rápida. O “Talento Azul” atuou em 125 partidas pelo Cruzeiro, fazendo 64 gols, sendo 10 deles de falta.
SORÍN (Juan Pablo Sorín)
Sorín teve três passagens pelo Cruzeiro, se tornado um clássico torcedor do clube, daqueles que fazem até promessa para a conquista de um título. Em 2017, o jogador pintou a barba de azul após o Cruzeiro conquistar a Copa do Brasil daquele ano e corresponder a sua promessa.
Mas, a história começou em campo, mais precisamente em 2000, em sua primeira passagem pelo clube. O argentino, que chegou com uma das maiores contratações da história do Cruzeiro, correspondeu, jogando com muita vibração e raça, e fazendo história no clube.
Sorín deu a volta no mundo e voltou para a Raposa em 2004, ficando por pouco tempo em Belo Horizonte. O jogador foi, então vendido. Mas, a camisa estrelada o chamou novamente e, em 2009, retornou ao clube, encerrando sua história com o clube, dentro das quatro linhas, em 14 de julho daquele ano.
Ao todo, Sorín esteve em campo em 127 oportunidades, marcando 18 gols, e conquistando uma Copa do Brasil, duas Copas Sul-Minas e um Campeonato Mineiro.
TOSTÃO (Eduardo Gonçalves Andrade)
Considerado, por muitos, o maior jogador da história do Cruzeiro, e um dos maiores da história do futebol brasileiro, Tostão foi um excelente atacante. Muito habilidoso com a bola nos pés e inteligente para se desvincular da marcação, Tostão é ídolo também na Seleção Brasileira, na qual venceu a Copa do Mundo, em 1970.
Pelo Cruzeiro, disputou 383 jogos e marcou 245 gols, além de vencer um Campeonato Brasileiro, seis estaduais e um Torneio Início.
PIAZZA (Wilson da Silva Piazza)
Piazza chegou ao Cruzeiro em 1964, quando sua história de glória com o clube teve início. Uma carreira inteira dedicada apenas ao clube e a Seleção Brasileira. E um jogador com espírito de liderança, que se manteve como capitão celeste por dez anos. Mas, a alegria estrelada acabou cedo. Piazza anunciou sua aposentadoria em 1977, aos 34 anos.
Com 40 gols feitos, Piazza esteve em campo em 566 vezes vestindo a camisa azul e branco, e conquistou, além dos dez Campeonatos Mineiros, uma Copa Libertadores da América, um Taça Brasil e uma Taça Minas Gerais.
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