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Dinamarca avalia possibilidade de deixar a FIFA, confirma federação

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Foto: Francois Nel/Getty Images
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Com a Copa do Mundo do Qatar inserida em um mar de polêmicas, principalmente com relação às braçadeiras de capitão usada por jogadores, a Associação Dinamarquesa de Futebol promete uma atitude mais enérgica e não descarta pedir uma desfiliação da Fifa, entidade que regulamenta o futebol e responsável pela organização da Copa do Mundo. Os dinamarqueses prometem liderar uma verdadeira revolta, que terá também a presença de outras federações que se sentiram afetadas recentemente.

O Qatar, país que recebe o Mundial de 2022, tem sérias restrições com relação à manifestações favoráveis à comunidade LGBTQIA+ e vem reprimindo qualquer tipo de atitude durante a competição. A Fifa, por sua vez, vem buscando não criar problemas com os gestores do país e prometeu punir os jogadores que desrespeitassem certas regras ou orientações. Deste modo, a entidade anunciou que os jogadores que entrassem em campo com braçadeiras alusivas às causas LGBTQIA+ seriam severamente punidos.

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Desde o começo da Copa do Mundo, muitos jogadores já se manifestaram oficialmente por não poderem exercer o seu apoio, incluindo Simon Kjær, zagueiro e capitão da Dinamarca neste Mundial. Outros jogadores como o inglês Harry Kane e o alemão Manuel Neuer também passaram pelo mesmo problema e tiveram que usar uma braçadeira previamente autorizada pela Fifa. Jakub Jensen, CEO da Associação Dinamarquesa de Futebol confirmou as intenções dos dinamarqueses.

— Não é uma decisão que foi tomada agora. Nós temos sido claros por um longo tempo. Estamos discutindo isso na região nórdica desde agosto. Nós repensamos isso agora. Imagino que pode haver desafios se a Dinamarca seguir por conta própria. Temos que pensar na questão de como restaurar a confiança na FIFA. Temos de avaliar o que aconteceu e depois temos de criar uma estratégia, também com os nossos colegas nórdicos — afirmou Jensen.

O CEO da Associação Dinamarquesa de Futebol também já confirmou que não vai apoiar a candidatura de Gianni Infantino à reeleição, embora o suíço seja o único candidato até o momento. A escolha do Qatar como sede da Copa aconteceu em 2010, quando Joseph Blatter ainda era o presidente da Fifa. Depois, o mandatário foi afastado e punido por envolvimento em um grande esquema de corrupção. Desde o momento da escolha, algumas correntes contrárias já apareciam, mas a Fifa manteve o Qatar como sede, mesmo após a eleição de Infantino.

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