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Diniz aplica hierarquia dos cobradores de pênaltis no Fluminense; veja números dos jogadores
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O Fluminense viveu polêmica depois do clássico contra o Botafogo, onde o Calegari errou um pênalti, e minutos depois o Botafogo fez um gol e venceu a partida. Na ocasião, jogadores como Cano, Ganso e Arias estavam em campo, mas não pegaram a bola para realizar a cobrança. Questionado sobre quem são os principais batedores do time, Fernando Diniz explicou como funciona a hierarquia dos batedores.
– Temos uma hierarquia de batedores que é essa: Ganso, Arias e Cano e provavelmente o Keno também. O Cano é um batedor de pênaltis e, por algum motivo, no Fluminense, tem o Ganso que bate melhor e o Arias. O Ganso deu a bola para o Arias e quem estiver se sentindo melhor ali… Se estivesse 0 a 0 talvez o Ganso teria batido, mas como ele já tinha feito um gol… Mas eles têm um aproveitamento muito grande. São três jogadores que têm muito estofo. O cara certo para bater é o cara certo para perder também – contou o treinador.
Veja os números dos cobradores do Fluminense na era Fernando Diniz:
- Paulo Henrique Ganso – 6 gols em 6 pênaltis
- Jhon Arias – 2 gols em 2 pênaltis
- Germán Cano – 1 erro e 1 gol em 2 cobranças
- Calegari – 1 erro em 1 pênalti
- Alan – 1 gol em 1 pênalti
- Fred – 1 erro em 1 pênalti
Durante a goleada de 5 a 0 em cima do Bangu, o tricolor teve dois pênaltis marcados. No primeiro, Ganso deu a bola para Arias bater, e no segundo o próprio Diniz indicou que Cano era quem deveria cobrar. Ambos os pênaltis foram convertidos, e o técnico explicou o porque das escolhas dos batedores durante a partida.
– Se qualquer um deles perdesse o pênalti hoje, não teria a repercussão que teve aquele do Calegari. O Ganso já tinha feito um gol de falta, o Arias estava bem no jogo, tem um aproveitamento grande, então era ok bater. No Cano, como é um cara que bate bem e tenho muita confiança, além de disputar artilharia e o placar já estava mais ou menos definido, foi uma série de coisas que achei interessante ele bater. Ele também tem uma chance grande de fazer o gol. Não foi nada que não tinha pensado. Foi uma lógica que acho que a gente conseguiu colocar o Cano para bater o pênalti sem arriscar a nossa vitória em nada – explicou.