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Diniz atribui derrota do Fluminense ao desgaste, mas exalta superioridade do Botafogo em derrota

Treinador ainda abordou assuntos como a atuação de Ganso e sobre como trabalhar o emocional do Fluminense até a final da Libertadores

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Foto: Maílson Santana/Fluminense
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A derrota do Fluminense para o Botafogo, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcou o fim da invencibilidade de 26 jogos do Tricolor como mandante na temporada. Durante a partida, muito se viu a falta de intensidade que os comandados de Fernando Diniz tiveram durante boa parte do clássico. Para o treinador, isso se deve ao desgaste gerado pelo jogo de quarta, contra o Inter, pela Libertadores.

– A gente tem de sofrer a dor da derrota e corrigir. Teve uma diferença de intensidade no começo do jogo, o que foi determinante para o Botafogo vencer a partida. A gente teve jogo desgastante na quarta, um jogo heroico, no qual o time lutou muito, e esvaziou totalmente o tanque tanto de energia física quanto emocional. Embora a gente tenha tentado, não conseguimos recuperar a equipe – disse Diniz.

Diniz durante clássico contra o Botafogo (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense)

Ao mesmo tempo em que admitiu o desgaste do Fluminense na partida, Diniz exaltou a partida do Botafogo, dizendo que não houve surpresa nenhuma na forma que o Glorioso se portou em campo.

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– Não teve surpresa taticamente. Logo no início, a gente errou uma bola, eles fizeram uma transição rápida. Quase tudo que fizeram foram jogadas verticais, é a característica deles, eles mereceram a vitória. Não teve surpresa nenhuma.

Durante a partida, algumas vaias foram entoadas em direção à Ganso. Em resposta, Diniz reforçou a confiança que tem no camisa 10.

– Ele está buscando o melhor momento. É um jogador que sempre falo que tem genialidade e é extremamente técnico e decidiu muito desde que cheguei. Temos total confiança e sei que não é fácil voltar ao melhor ritmo. Sabemos que é aos poucos que ele vai retomar. A torcida gosta muito dele e vai ser questão de tempo para voltar ao ritmo do Ganso.

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OUTRAS RESPOTAS DE DINIZ

Como trabalhar o time emocionalmente no período até a final

– Vamos tratar com a maior simplicidade do mundo porque não tem mágica. Vamos continuar trabalhando do jeito que trabalhamos: melhor possível todos os dias. É a melhor maneira de chegar. Não tem nada específico e se precisar poupar, vamos poupar. Vamos seguir com o que sempre fizemos. A ansiedade que tem no torcedor e na gente é algo que só conseguimos focando no dia a dia. Até dia 4 temos que focar no dia a dia.

André

– Nossa ideia é sempre fazer o melhor possível no Brasileiro e hoje não conseguimos. Ideia para tirar o Marlon e botar o André era empurrar o time. Na parada técnica dava para dar mais instrução. Na medida do possível o time melhorou, mas não fez partida brilhante.

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