Diretor da Vorax é afastado após fala endossando ditadura militar

Um dos sócios da Vorax, Aristóteles de Azevedo (Toti), foi afastado do cargo de diretor da organização nessa quarta-feira (31). O dirigente havia publicado uma frase de endosso à ditadura militar. No entanto, Toti continua como sócio da empresa que possui times no Valorant e League of Legends.

A punição aconteceu após Toti publicar um texto que falava sobre os “benefícios” da volta de um governo militar no Brasil. A publicação aconteceu no dia que marca os 57 anos do golpe militar de 1964. Prontamente, o ex-diretor da Vorax foi repudiado pela comunidade. Com isso, a organização afastou o dirigente que ainda continua como sócio da VRX.

Entenda o caso

Outra sócia da empresa, Marina Leite, publicou uma mensagem de repúdio à ditadura militar em seu Twitter. “57 anos do Golpe Militar, mas o Brasil é obrigado a ouvir que o regime deve ser “compreendido” e “celebrado”. Não, ministro. Deve ser lembrado, estudado, conhecido. E repudiado”, publicou a dirigente.

Toti respondeu a publicação e apoiou o golpe militar, fazendo um endosso à censura da imprensa e perseguição contra adversários políticos. “Nunca pensei que fosse parar para analisar os benefícios do Exército tomar o poder novamente no Brasil. Hoje estou pensando nisso. Fechar a Globo, botar o STF para fora, arrancar políticos bandidos do Congresso Nacional, escola com regras para o povo, PT exilado”, endossou.

Após ser criticado, Toti pediu desculpas e disse não saber usar o Twitter e que foi mal interpretado. “Falei com a Marina e ela me comeu vivo porque eu escrevi um texto que não é aquilo que se deve postar. Não penso dessa forma”, escreveu. E continuou: “Eu sou péssimo para escrever no Twitter e gerar má interpretação”.