Diretor do Guarani cobra autoridades por Covid: ‘Precisa de mais hospital de campanha’

Michel Alves, superintendente executivo de futebol do Guarani, aproveitou participação na campanha para defender a continuidade do Campeonato Paulista e cobrou as autoridades por conta do avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil.

O dirigente do Bugre, embora tenha argumentado a favor da manutenção do torneio regional, também endossou as reclamações no que diz respeito ao descaso à saúde pública.

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“Nós precisamos de mais leitos de UTI. Nós precisamos precisa de mais hospital de campanha. Nós estamos em um ano nisso. Talvez, a demanda esteja tão grande, mas isso não pode faltar minimamente. Todos os recursos que são liberados para esse investimento na área de saúde, em um momento desse, que é um momento excepcional, a população não poderia estar agonizando”, lamentou o ex-goleiro.

“Ou o futebol ser um núcleo no qual você vai discutir com todo esse protocolo sendo que a gente tem muito mais coisas a estar atento como trazer, de alguma maneira, mais rápido as vacinar. É como você gerar mais leitos e mais respiradores. É isso que a sociedade e é isso que o povo precisam. É isso que eu desejo e qualquer ser humano normal. Não é nada feliz você, todo dia, vendo essa quantidade de pessoas falecendo e a quantidade de famílias se destruindo em função disso”, acrescentou.

EXEMPLO

Apesar do surto de Covid-19 no elenco do Guarani na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro, Michel Alves reforçou a ideia de que o protocolo sanitário do futebol é, de fato, seguro.

“A gente está discutindo com um meio que passa a segurança e que tem dados, como eu falei, e que está respaldado. As pessoas estão sendo responsabilizadas por isso. Não é uma coisa que a gente tem que fazer só por entretenimento e por negócio. Não é isso. Agora que se discuta isso de uma forma ampla e com pessoas competentes”, cobrou.

“Talvez, nem eu seja essa pessoa competente para falar sobre isso. Eu falo pelo o que a gente está no dia a dia, você e quem acompanha o futebol e está por dentro desses assuntos. Então eu acho que o futebol dá um exemplo de cuidado, de protocolo e de segurança do que deve ser feito. Eu sei que palavras, às vezes, convencem, mas exemplo arrasta”, finalizou.

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