Vasco
Diretoria do Vasco questiona empresa contratada para fazer assembleia; Mussa rebate: ‘Seguimos sem ceder a pressões’
— Continua depois da publicidade —
O Vasco, por meio do seu site oficial, publicou uma nota questionando o modo como se planeja fazer a Assembleia Geral Extraordinário (AGE) do próximo dia 25, que vai decidir sobre a reforma estatutária e aprovar ou não as eleições diretas para presidente do clube. De acordo com a nota, o clube não contratou a empresa “Eleja Online”, que tem feito o cadastramento dos sócios para a AGE.
– A Diretoria Administrativa desconhece os critérios de escolha da referida empresa, uma vez que sua pretensa “contratação” não passou pelas áreas de compliance e pelo Departamento Jurídico do Clube. Da mesma forma, não se sabe se houve tomada de preços junto a outros prestadores de serviço, como é de praxe no Clube, e de que forma foi procedida a averiguação da idoneidade da citada empresa e da sua capacidade de preservar a segurança e o sigilo das informações pessoais dos associados – afirma a nota publicada no site do Vasco (veja a nota na íntegra abaixo).
A Diretoria Administrava do clube diz ainda que desde a publicação do “Edital de Convocação”, por parte do presidente da Assembleia Geral Faués Cherene Jassus, o Mussa, o sócios do clube têm sido incentivados a disponibilizar seus dados na plataforma “Eleja Online”. O clube informa que “tomará todas as medidas cabíveis para salvaguardar seus interesses institucionais e de seus associados e evitar qualquer prejuízo, seja de ordem financeira ou reputacional.”
Após a publicação no site do Vasco, Mussa rebateu por meio de uma nota oficial, em que afirma ter “compromisso com a ética, com a lisura, com a segurança e com a transparência do processo eleitoral dos dirigentes da instituição, bem assim com o indeclinável respeito aos pronunciamentos
judiciais, de qualquer grau de jurisdição”.
– O processo eleitoral terá o seguimento necessário, com a costumeira isenção, respeitadas a legislação civil vigente, as normas estatutárias e as decisões judiciais – sejam, estas, em que sentido forem – afirmou Mussa em nota oficial.
Nota oficial do Vasco
O Club de Regatas Vasco da Gama reitera que não contratou a Eleja Online, empresa que, nos últimos dias, tem recolhido dados do sócios do Clube para a suposta realização de Assembleia Geral Extraordinária em ambiente virtual. A Diretoria Administrativa desconhece os critérios de escolha da referida empresa, uma vez que sua pretensa “contratação” não passou pelas áreas de compliance e pelo Departamento Jurídico do Clube. Da mesma forma, não se sabe se houve tomada de preços junto a outros prestadores de serviço, como é de praxe no Clube, e de que forma foi procedida a averiguação da idoneidade da citada empresa e da sua capacidade de preservar a segurança e o sigilo das informações pessoais dos associados.
Desde a semana passada, a partir do “Edital de Convocação” publicizado pelo Sr. Faués Cherene Jassus, Presidente da Assembleia Geral, sócios têm sido instados a disponibilizar seus dados a esta plataforma, Eleja Online, sem que a Administração do Clube, repita-se, tenha qualquer ciência da contratação desta empresa.
O zelo com os dados da nossa base de sócios, depositados pelos associados em confiança ao Clube, é um compromisso desta Gestão. O mesmo se aplica ao cumprimento das regras de compliance implantadas por esta Diretoria Administrativa e que regem a contratação de prestadores de serviços do Clube.
O Clube informa que tomará todas as medidas cabíveis para salvaguardar seus interesses institucionais e de seus associados e evitar qualquer prejuízo, seja de ordem financeira ou reputacional.
Nota oficial de Mussa
A PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL DO CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, em homenagem e respeito aos sócios e torcedores, reafirma o seu compromisso com a ética, com a lisura, com a segurança e com a transparência do processo eleitoral dos dirigentes da instituição, bem assim com o indeclinável respeito aos pronunciamentos judiciais, de qualquer grau de jurisdição, razão pela qual jamais, em tempo algum, desde a nossa investidura, emitiu ou formulou qualquer juízo de valor sobre decisões emanadas do Poder Judiciário; ao revés, sempre foram cumpridas e da melhor maneira possível. Não seria, nem será diferente, agora.
Todos os atos praticados pela Presidência da Assembleia Geral, seja no exercício das atribuições estatutárias, seja no cumprimento de ordens judicias, todos eles, repita-se, encontram, sempre encontraram e sempre encontrarão na legislação vigente e nos normativos internos do Club de Regatas Vasco da Gama, inequívoco respaldo institucional e jurídico. A nós não nos interessa a desordem.
Mudanças, contudo, são precedidas de grandes resistências e conflitos, fatos naturais e previsíveis. Divergências de entendimento fazem parte do processo e é na busca de convergências que se evolui. Não nos furtamos ao debate de ideias, respeitoso e institucional. Ataques e ofensas pessoais, ao contrário, merecem apenas repúdio e desprezo. A nada se prestam. Não aproximam, não edificam, não intimidam. São vazios e inúteis. Resta-lhes, pois, o silêncio eloquente.
Quanto ao mais, o processo eleitoral terá o seguimento necessário, com a costumeira isenção, respeitadas a legislação civil vigente, as normas estatutárias e as decisões judiciais – sejam, estas, em que sentido forem. Todo e qualquer esclarecimento, como de hábito, é prestado à Diretoria Administrativa e aos demais Poderes do Club. Não haverá debates através das mídias e/ou das redes sociais. Seguimos, pois, com os trabalhos desenvolvidos, de maneira serena e responsável, sem ceder a pressões de
qualquer natureza e sem estimular o conflito, que apenas a poucos interessa. Enquanto estivermos à frente da Presidência da Assembleia Geral, está só servirá aos legítimos interesses dos sócios e dos torcedores do Club de Regatas Vasco da Gama.