Futebol americano
Donald Trump afirma que não vai mais assistir jogos da NFL
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Donald Trump disse no último sábado (13), que não assistirá mais os jogos da NFL, caso os jogadores se ajoelhem durante o hino nacional. Em conta que mantém no Twitter, o presidente dos EUA respondeu um comentário do deputado norte-americano, Jim Jordan, sobre protestos no futebol feminino.
O congressista se manifestou contra nova medida adotada pela Federação Americana de Futebol. Na última quinta-feira (11), a instituição decidiu extinguir punições para atletas que se ajoelhassem durante o hino. Trump replicou o tweet do deputado e afirmou que a liga de futebol americano parecia seguir o mesmo caminho.
– E parece que a NFL está indo nessa direção também, mas não comigo assistindo! – disse Trump.
O ato, criado pelo ex-jogador da NFL, Colin Kaepernick, em 2016, como forma de protesto contra a brutalidade policial, ganha força em meio a nova onda de manifestações antirracistas e a morte de George Floyd. No dia 25 de maio, o homem negro foi asfixiado por um policial branco, durante oito minutos, na cidade de Minneapolis.
Vários atletas e técnicos da liga já disseram que irão se ajoelhar quando a temporada começar em setembro e a NFL declarou, no dia 6 de junho, que os jogadores estavam livres para se manifestar. Baker Mayfielfd foi um deles. No último sábado (13), o quarterback do Cleveland Browns disse que não se importa se perder fãs.
– Em primeiro lugar, todos que estão chateados com o meu comentário não entendem o motivo de nos ajoelharmos. Tenho o maior respeito por nossos militares, policiais e pessoas que servem nosso país. É sobre igualdade e todos serem tratados da mesma forma, pois somos todos seres humanos. Isso foi ignorado por muito tempo e a culpa também foi minha por não ter me educado. Se eu perder fãs, tudo bem –postou Mayfield em sua conta no Instagram.
Na última sexta-feira (12), o técnico do Houston Texans, Bill O’Brien, também se posicionou a favor das manifestações.
– Os jogadores têm o direito de protestar, o direito de serem ouvidos e o direito de serem quem são. Eles não estão de joelhos porque são contra a nossa bandeira. Eles estão de joelhos porque não são tratados igualmente nesse país há mais de 400 anos. – disse O’Brien em entrevista ao jornal Houston Chronicle.
