Internacional
Eduardo Coudet: “- Só temos que pedir desculpas para o nosso torcedor”
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O Internacional ficou mais um jogo sem marcar contra o Grêmio. A derrota por 2 x 0, na casa do rival, fez escapar das mãos coloradas a Taça Francisco Noveletto e o time chegar ao jejum de 9 partidas sem vitórias contra o tricolor – sendo 4 delas no comando de Eduardo Coudet. A frustração, que fica nítida na expressão de Chacho durante a coletiva de imprensa ao final da partida, reflete o descontentamento do torcedor com a equipe. “- só temos que pedir desculpas para o nosso torcedor”, admitiu o técnico.
O time gremista chega a 7 Gre-Nais sem sofrer gols na arena, 9 sem perder uma única partida e 13 de invencibilidade dentro de casa, marcando recorde na história como mandante. A última vez que o Inter conseguiu marcar contra o Grêmio foi com o gol contra de Paulo Miranda, no Gre-Nal 421, válido pelo Brasileirão do ano passado. O último colorado a balançar as redes foi Edenílson, no Brasileirão de 2018, na última vitória colorada contra o rival por 1 x 0.
O Inter não conseguiu, com a proposta de jogo ofensiva e de intensidade da marcação alta, ser mais eficiente contra o Grêmio, como tinha a intenção. Ficou nítido que o Inter apresentado contra o Esportivo no final de semana ainda não consegue ser tão propositivo em campo contra um time de melhor qualidade. A equipe tricolor conseguiu anular o ataque do Internacional, que se viu obrigado a tentar de fora da área, sem sucesso.
O Grêmio foi mais letal e assertivo pelas laterais e contra-ataques nos vacilos do Inter. Novamente, o colorado sofreu gol em jogada aérea, maior fraqueza do time na temporada. Do total de 11 gols sofridos, foram 7 dessa forma (todos no Gauchão).
Durante a entrevista, Coudet disse que não conseguiu transmitir para os atletas como ele acha que um jogo importante como o clássico Gre-Nal deve ser jogado. O treinador, admitiu a culpa, mas não quis dar muitos detalhes sobre o que seria essa forma de agir dentro de campo. “– é responsabilidade minha quando os jogadores não vivem da maneira que eu acho que tem que se viver esse clássico […]. É algo interno. Tanto o que conversamos na prévia e depois do jogo,” disse. Já eram esperadas as dificuldades contra o rival, com uma equipe já muito bem formada. Coudet sabia disso: “- para sermos competitivos nesse tipo de partida, precisamos dar um plus e estar a 100%. Temos que trabalhar a parte mental e melhorar muitíssimo”, apontou.
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