Lutas

Empresa dona do UFC compra WWE e planeja criar grupo bilionário de lutas

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Divulgação/WWE
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Atual dona do UFC, a Endeavor conseguiu juntar mais uma empresa de grande porte para seu portfólio de companhias. Nesta segunda-feira (3) foi anunciada de forma oficial a venda do controle acionário da WWE (World Wrestling Entertainment) para o grupo.

A CNBC foi quem reportou inicialmente a negociação, esta posteriormente confirmada pelas organizações envolvidos em comunicado. Segundo as informações, a Endeavor adquiriu 51% do controle acionário da principal competição de pro wrestling do mundo, enquanto os outros 49% ficam com os atuais acionistas da entidade.

A intenção da empresa ligada a gerenciamento de carreiras em Hollywood é de criar uma companhia única para administrar seus dois negócios nos esporte de combate, numa organização que, já de saída, tem valor estimado em US$ 21.4 bilhões (mais de R$ 108 bilhões) e que será administrada por Ari Emanuel, CEO da Endeavor.

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Com a venda do controle acionário para a Endeavor, a WWE deixa de ser propriedade da família McMahon, que tem sido dona da organização (antes chamada de WWF) nas últimas décadas e que assistiu à ascensão do evento como a grande entidade para as lutas do pro wrestling do mundo, tendo a ampla maioria dos nomes mais famosos da luta-livre, como Brock Lesnar e Ronda Rousey (ambos campeões do UFC)., além de Hulk Hogan, CM Punk, Dwayne ‘The Rock’ Johnson e outros nomes históricos. Mesmo com a mudança, Vince McMahon, dirigente histórico da empresa, seguirá ocupando cargo na companhia, cujo braço correspondente à WWE será comandado por Nick Khan.

A Endeavor (antes chamada de WME-IMG) entrou no mundo das lutas em 2016, ao comprar por cerca de US$ 4 bilhões à época o UFC das mãos da Zuffa, então dona da organização de MMA. Desde a aquisição do evento, a companhia tem tido anos seguidos de lucros recordes por conta, principalmente, dos variados ganhos do Ultimate com vendas de pay-per-view, patrocínios e outras provisões.

Agora, com a compra da WWE, há até a chance de que as duas entidades possam fazer promoções em conjunto, já que tem o mesmo dono e lutadores do Ultimate já fizeram parte de eventos da luta-livre no passado;

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