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Empresas de jogos se posicionam contra racismo a pessoas asiáticas

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Foto: Reprodução/Xbox
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Algumas empresas de jogos eletrônicos se posicionaram nos últimos dias contra a violência, racismo e xenofobia às pessoas asiáticas. O assunto veio à tona depois do ataque a três casas de massagem na terça-feira (16) em Atlanta, no estado da Georgia, nos Estados Unidos. Dentre as oito vítimas, seis eram mulheres de origem asiático-americana. A Bandai, Playstation, Electronic Arts e o chefe da divisão do Xbox, Phil Spencer, publicaram apelos na #StopAsianHate nas redes sociais.

A Bandai Namco Entertainment, empresa japonesa responsável por Little Nightmares, franquia Dragon Ball e Pac Man, foi a primeira a desenvolvedora de jogos a mostrar solidariedade à comunidade Asiática e das ilhas do Pacífico. Ainda no dia da tragédia, a Bandai afirmou que a recente onda de violência às etnias atingiu os próprios funcionários, enquanto empresa sediada em Tóquio.

O Centro de Estudos do Ódio e Extremismo, da Universidade CSU San Bernardino, mostrou que os crimes de ódio reportados contra asiáticos quase triplicaram em 16 grandes cidades americanas – incluindo Nova York e Los Angeles – pulando de 49 para 122 casos, no último ano. Com a repercussão do movimento antirracismo, a Electronic Arts, desenvolvedora estadunidense do The Sims 4 e Fifa, doou R$400 mil para organizações que combatem o racismo e xenofobia aos asiáticos. Em publicação, a empresa reafirmou apoio às comunidades.

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A Playstation também fez uma doação para esses órgãos, através de um site divulgado no perfil oficial do Twitter. Já Phil Spencer, do Xbox, afirmou: “eu quero que vocês (jogadores asiáticos) saibam que nós vemos vocês, ouvimos vocês e vamos e temos que fazer mais juntos para #StopAsianHate”.

No contexto da covid-19, a preocupação com a segurança da comunidade Asiática e das ilhas do Pacífico (AAPI) em relação ao racismo esteve presente desde o início da pandemia. Em um levantamento feito pela Organização não-governamental Stop AAPI Hate, entre março do ano passado e fevereiro de 2021, quase 70% das pessoas entrevistadas afirmaram ter sofrido algum tipo de assédio moral. Ainda segundo a pesquisa, um pouco mais de 10% dos participantes informaram que sofreram agressão física durante esse período.

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