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Empresas de refeições cobram dívida milionária do Vasco na Justiça
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No fim da tarde desta sexta-feira, as empresas de refeições com sede em São Januário entraram com processo milionário na Justiça, cobrando uma dívida do Vasco por conta do não pagamento de comidas. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso, que corre na 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). No total, a cobrança chega a R$ 1.661.507,15.
Em 1 de junho de 2018, o Vasco fechou contrato com estas empresas para o fornecimento das refeições para o clube. “Após inúmeras reuniões, promessas de quitação, comunicados, telefonemas, verificou que não estava presente o interesse de pagamento, apenas um conjunto de atos procrastinatórios”, declararam as empresas em juízo.
Apesar disso, mantendo bom relacionamento, as empresas atenderam a pedido do Vasco e no dia 17 de maio deste ano, firmou um “Instrumento Particular de Confissão de Dívida” do clube. As refeições seguiram sendo fornecidas, mas a empresa afirmou que o Cruz-Maltino seguiu não cumprindo o pagamento acordado com o parcelamento estendido. Com isto, invocou “a Cláusula Quarta do Instrumento Particular de Confissão de Dívida” que “prevê a perda do parcelamento a partir do inadimplemento de duas parcelas consecutivas, ocorrendo o vencimento antecipado da dívida”.
Agora, judicialmente, buscando receber os valores das refeições fornecidas, as empresas querem que o juízo dê três dias para que o Vasco pague a totalidade do acordo. Caso contrário, já pede a penhora nas contas do clube – e caso não haja esse valor disponível em conta, requereu a penhora de bens até o valor total da dívida. Por conta do recesso do Judiciário que começa neste fim de semana, entretanto, uma decisão só deve sair, caso o plantão da Justiça não seja questionado, apenas no início de 2021.
Neste ano, o Vasco vem sofrendo com vários tipos de dívidas na Justiça do Rio. O clube já foi alvo de cobranças de empresas por não pagamento de areia lavada, de vitaminas e suplementos, além de medalhas. A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.