Fortaleza
Entenda mais sobre a tática de Rogério Ceni, que parou o melhor ataque da competição
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O duelo entre Fortaleza e Atlético Mineiro foi muito além de um jogo técnico. O principal ponto da partida esteve no quesito tático. De um lado, Rogério Ceni, tentando parar o poderoso ataque da equipe mineira. Do outro, Jorge Sampaoli, que tinha a missão de superar a segunda melhor defesa do Brasileirão. Melhor para o treinador tricolor, que saiu de campo vencedor por 2×1.
Mas a final, o que Rogério Ceni precisou fazer para parar o melhor ataque da competição? Vamos explicar:
MUDANÇA TÁTICA
Antes de mais nada, Rogério precisou abdicar do esquema de jogo que normalmente utiliza. Ceni gosta de entrar nas partidas com quatro atacantes, para dar velocidade e objetividade maior, para que seu time consiga aproveitar melhor os contra-ataques. Porém, diante de uma equipe intensa como a do Atlético Mineiro, o treinador do Fortaleza precisou fazer alterações.
No lugar de entrar com quatro atacantes, o treinador utilizou apenas dois. Nas vagas de Osvaldo e Wellington Paulista, Ceni colocou dois volantes, Ronald e Gabriel Dias. O intuito do treinador era dobrar a marcação pelos lados de campo, setor onde a equipe mineira é mais forte, e impor maior intensidade para seu time.
Dessa forma, a equipe passou a utilizar o esquema 6-2-2, na parte defensiva. Quando o Fortaleza estava sem a bola, Tinga, que atuou mais avançado devido a entrada de Gabriel Dias, e Ronald, recuavam para a linha dos zagueiros, deixando seis defensores na frente da área.
Em outras oportunidades, Ronald completava a linha do meio de campo, ficando assim, no esquema 5-3-2.
Dessa forma, Rogério Ceni conseguiu impor maior intensidade, e dobrar a marcação pelos lados de campo, neutralizando as subidas de Arana e Keno. Vale ressaltar que, apesar das mudanças, o treinador não perdeu poder ofensivo, e conseguiu criar boas oportunidades nos contra-ataques puxados, principalmente por Ronald.