Everton rompe com três empresas russas e presta apoio a jogador ucraniano

Seguindo os passos de outros clubes e federações ao redor do mundo, o Everton, da Inglaterra, confirmou, nesta quarta-feira (02), que rompeu o seu vínculo com três empresas russas. Além disso, em comunicado oficial, o clube também reforçou a sua solidariedade ao jogador ucraniano Vitaliy Mykolenko, de 22 anos, que recentemente cobrou um posicionamento do russo Artem Dzyuba, atacante do Zenit e capitão da seleção russa.

O Everton tinha três fortes apoios comerciais de empresas baseadas na Rússia e que tinham grande destaque no Goodison Park, casa do clube inglês. A principal delas era a Megafon, empresa de telefonia que tinha a sua marca exposta no estádio do Everton, mas, com o rompimento, o nome deverá ser retirado nos próximos dias.

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Apesar do impacto financeiro que isso pode trazer, a diretoria do Everton decidiu tomar esse caminho que já havia sido feito por outros clubes e federações, com a Uefa, por exemplo, que rompeu com a Gazprom, principal patrocinadora da Liga dos Campeões e da Eurocopa. A intenção é não dar destaque a empresas russas neste momento em que um conflito bélico contra a Ucrânia acontece.

No mesmo comunicado, o Everton declarou seu apoio a Vitaliy Mykolenko, jogador ucraniano da equipe. Durante esta semana, Mykolenko dirigiu críticas ao atacante Artem Dzyuba, do Zenit, cobrando que o capitão da seleção russa se mostrasse contrário à guerra.

— Enquanto você fica calado, bem como todos os teus colegas de equipe, civis pacíficos estão sendo mortos na Ucrânia — cobrou Mykolenko.

Confira o comunicado:

Todos no Everton continuam chocados e tristes com os terríveis acontecimentos que se desenrolam na Ucrânia. Esta situação trágica deve terminar o mais rápido possível e qualquer perda de vidas deve ser evitada.

Os jogadores, a equipa técnica e todos que trabalham no Everton estão dando apoio total a Vitaliy Mykolenko e à sua família e continuarão fazendo isso.

O clube confirma que suspendeu, com efeito imediato, todos os acordos de patrocínio comercial com as empresas russas USM, Megafon e Yota.