Outro lado
Ex-goleiro do Internacional, Eduardo Weydmann trabalha com programação mental e fala sobre como a técnica o ajudou
Ex-goleiro, Eduardo Weydmann se prepara para exercer a função de executivo de futebol e hoje trabalha com programação mental
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Atualmente se preparando para exercer a função de executivo de futebol e tendo como grande mentor o ex presidente multi-campeoão com o Internacional, Fernando Carvalho, Eduardo Weydmann atuou como goleiro e passou por equipes como Chapecoense, Internacional, Veranópolis, São José-RS, Operário e Coritiba. O goleiro se aposentou em 2010 e seguiu com uma carreira longe do futebol. Atualmente, Weydmann atua como empresário no ramo da construção civil e faz trabalhos de programação mental e performance.
“Nada mais é que uma condição na forma de pensar. O que a gente faz é potencializar essa forma. Durante muito tempo ouviu-se falar do coach. Meio que perdeu a credibilidade, porque todo mundo era coach disso ou daquilo fazia o curso em uma semana e era coach. Mas a essência é benéfica para a vida das pessoas se usada por um profissional gabaritado. Nada mais é do que você conduzir a pessoa do estado atual dela até o objetivo. Eu não preciso saber nada sobre a profissão da pessoa, preciso saber fazer as perguntas certas. Parece meio clichê, e é isso que a gente aplica na questão de reprogramar as pessoas. O que a gente faz é estruturar esses pensamentos e trazer subsídios para atingir os objetivos”, disse.
Atuando no mercado desde 2010, Eduardo Weydmann detalhou que o maior problema do seu trabalho é não viver uma vida que não se deseja, falando da sociedade como um todo. Segundo o ex-goleiro, ele só se encontrou na vida quando procurou um profissional.
“Para cada pessoa é algo único. Quando eu parei de jogar futebol eu perdi o chão. E aí eu percebi que eu não ia ter a vida que eu gostaria. Mas eu não estava fazendo nada para mudar aquilo. Foi quando eu precisei de um profissional que faz o que eu faço, que eu pude entender o meu lugar no mundo, o que eu precisava buscar, para ter a vida que faz sentido para mim”, detalhou.
A frustração da vida que não se vive, principalmente no quesito profissional, causa nas pessoas problemas de saúde. Esses problemas chegam na questão física e emocional das pessoas, não sendo diferente na vida dos atletas, o que impacta diretamente no seu rendimento.
“O incrível do nosso cérebro é isso. A questão do físico comprar a ideia da mente vai estourar em alguma coisa. A insônia, a ansiedade, são sintomas. A gente está sempre correndo atrás de alguma coisa e muitas vezes não sabemos o que é. Ficamos em círculos. E viver dessa forma acaba trazendo uma insatisfação, que em alguns casos, a pessoa não sabe o porquê. Então, essa é a grande importância de saber quem você é, saber o que produz sentido na vida e vivê-la conforme diz a música do Zeca Pagodinho (Deixa a vida me levar)”, disse.