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‘Faltou intensidade e velocidade’, lamenta Aal após tropeço do Guarani

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Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC
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Allan Aal condenou, publicamente, os principais erros cometidos pelo Guarani em derrota diante da Ponte Preta, no Dérbi 199, na última quarta-feira à tarde, no Estádio Moisés Lucarelli.

Treinador, com Andrigo na função de Bruno Sávio, aberto pelo lado direito, admitiu que o Bugre não conseguiu colocar em prática as principais características no clássico campineiro.

+ Aal admite deficiências do Guarani em derrota no Dérbi 199: ‘Muito abaixo’

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“Eu acho que faltou intensidade e faltou a velocidade, principalmente no primeiro tempo, mesmo tendo sido um jogo equilibrado, mas um jogo muito truncado e um jogo de pouca com a bola e sem a bola. É uma característica que não é a nossa e não é dos nossos atletas. Mesmo a gente perdendo alguns atletas que têm uma característica diferente, não poderia ter uma queda de rendimento tão grande, até pela importância do clássico e até pela importância que poderia nos classificar com uma rodada de antecedência”, pontuou.

“Enfrentamos adversários com uma qualidade muito maior e conseguimos impor o nosso ritmo brigando, disputando e colocando a velocidade. Fugimos daquilo que vínhamos fazendo e, principalmente, da nossa estratégia que era buscar a intensidade, buscar velocidade e buscar profundidade. Coletivamente, além de tudo isso, eu cobrei deles. A gente conversou. Coletivamente fomos muito abaixo. Foi um rendimento nosso muito abaixo e uma das piores partidas que nós fizemos. Porém, temos que procurar trabalhar, manter a confiança, levantar a cabeça e buscar classificação, que a gente vai buscar até o fim, para próxima fase, que é o primeiro objetivo nosso nessa competição”, acrescentou.

REATIVO

Aal reconheceu, em coletiva de imprensa, que o Guarani não agrediu a Ponte Preta, sobretudo com a posse de bola, para buscar a vitória no Dérbi 199.

“Concordo com você. Eu acho que nas outras respostas o ponto fundamental foi esse. Tivemos muito pouca intensidade. Não agredimos o adversário nem com a bola e nem sem a bola. É uma característica que era muito clara na nossa equipe de você procurar pressionar e de você procurar roubar essa bola no setor ofensivo. Eu acredito que faltou isso e isso foi preponderante. Eu acredito também que, pela característica individual de alguns atletas, acaba saindo um pouco desse propósito nosso”, opinou.

“Voltamos no intervalo com uma postura maior e mais agressiva, mas cometemos erros que, normalmente, a gente não comete, principalmente direcionando muito pouco a marcação do adversário e direcionando muito pouco o lado que precisávamos pressionar. Em alguns momentos, sendo desordenado nessa pressão no campo do adversário. Então acabamos pagando o preço por isso. Eu acredito que seja muito em cima também da perda de alguns jogadores que já estavam mais habituados a esse tipo de estratégia, mas coletivamente a gente foi muito abaixo. A gente sabe que pode render muito mais. Vamos procurar já dar uma resposta, buscar a vitória e a classificação no próximo jogo”, acrescentou.

TABELA

Com revés no clássico, Guarani estaciona em 14 pontos, na vice-liderança do Grupo D, mas com classificação ainda encaminhada às quartas de final do Campeonato Paulista – se o Santos for derrotado pelo Palmeiras, nesta quinta-feira à noite, no Allianz Parque, avança de fase.

Bugre encerra participação na primeira etapa do Estadual no domingo, diante da Internacional de Limeira, no Estádio Major Levy Sobrinho, em horário ainda não definido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

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