Automobilismo

FIA posterga a decisão da análise do teto de gastos da F1 2021

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Foto: Divulgação/FIA
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Nesta última quarta-feira (6), a FIA informou que a decisão da análise do teto de gastos da última temporada está adiada para a próxima segunda. A federação que coordena a Fórmula 1 disse que optou por postergar pois o processo é muito longo e complexo.

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Esse tópico tem sido muito comentado pois após a vitória de Pérez no GP da Singapura a revista alemã Auto Motor und Sport revelou que a FIA estava investigando a possibilidade da Red Bull ter extrapolado o limite de US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual) durante a última temporada, ano que marcou o primeiro título de Max Verstappen.

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“A FIA informa que a conclusão da análise das apresentações financeiras de 2021 das equipes de Fórmula 1 e a posterior liberação dos Certificados de Conformidade ao Regulamento Financeiro não ocorrerá nesta quarta-feira, 5 de outubro”, disse em comunicado.

“A análise das apresentações financeiras é um processo longo e complexo que está em andamento e será concluído para viabilizar a liberação dos Certificados na segunda-feira, 10 de outubro. Os Regulamentos Financeiros foram acordados por unanimidade por todos os competidores, que trabalharam de forma positiva e colaborativa com a Administração do Limite de Custos da FIA ao longo deste primeiro ano sob os Regulamentos Financeiros. Conforme comunicado anteriormente, houve especulações e conjecturas significativas e infundadas em relação a este assunto, e a FIA reitera que até que seja finalizado, nenhuma informação adicional será fornecida. A FIA também ressalta que qualquer sugestão de que o pessoal da FIA tenha divulgado informações confidenciais é igualmente infundada”, completou.

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Com todo esse drama sobre a Red Bull os rivais, Mercedes e Ferrari, aproveitaram para colocar uma pressão em cima da FIA pedindo uma punição severa sobre a equipe austríaca. Outra escuderia que também cobrou a federação sobre este assunto foi a Aston Martin.

Com essas ameaças das outras equipes, o chefe da Red Bull, Christian Horner, ficou possesso com as críticas das outras equipes, o britânico até ameaçou processar os rivais para provar que sua equipe não fez nada de errado.

“Certamente não tenho ciência de nenhuma violação. O conselho enviou tudo em março, então tem sigo um longo processo com a FIA, e estamos nele enquanto falamos. Eles estão seguindo corretamente este processo, e acho que no meio da próxima semana é quando eles declaram os certificados. Como disse antes, é um processo em andamento. Existem pontos no orçamento que não pertencem a ele, como mencionei antes, de pessoas que são listadas e trabalham em outras companhias. A FIA diz que não sabe [como se tornou público], mas é estranho que pontos de um processo em andamento, que ainda não foram esclarecidos, viraram públicos. É um dano à reputação”, acrescentou Horner.

O homem das decisões na Red Bull, Helmut Marko também comentou sobre o tema e disse que a Mercedes “ainda não superou 2021”, se referindo obviamente a vitória de Max Verstappen na última volta do GP de Abu Dhabi.

O teto orçamentário chegou na Fórmula 1 no ano passado e, no começo, foi fixado em US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual). Para esta temporada, a FIA optou por diminuí-lo em US$ 5 milhões (R$ 26 milhões), porém liberou um aumento de 3,1% com o campeonato em andamento por correção inflacionária. Entretanto, as equipes do grid, sobretudo as três melhores (Red Bull, Mercedes e Ferrari), já deixaram claro que são contra o limite de gastos pois eles comprometem com o desenvolvimento do carro.

A Fórmula 1 retorna para as pistas nesta madrugada de quinta para sexta, às 00h, quando começam os treinos livres no Grande Prêmio japonês. A corrida está marcada para domingo (9), às 2h da manhã, no autódromo de Suzuka.

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