Futebol Internacional
Fifa ratifica punições à Rússia, mas não opta por desfiliação
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O Conselho geral da Fifa se reuniu, nesta quarta-feira (30), no Catar, sede da próxima Copa do Mundo, para destacar alguns assuntos importantes até a realização do Mundial. A agenda mais importante do dia era com relação às punições à Rússia, que começou a sofrer sanções no começo de março, após o conflito bélico do país contra a Ucrânia. Apesar de correr o risco de desfiliação, a União Russa de Futebol permanece na Fifa.
No entanto, a entidade manteve as punições a clubes e seleções de futebol da Rússia, que seguem impedidos de disputarem competições oficiais. Devido a essas punições, os russos não puderam buscar uma vaga na Copa do Mundo do Catar e o Spartak Moscou, que disputaria as oitavas de final da Liga Europa, acabou expulso da competição.
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Com a manutenção da punição por parte da Fifa, ainda não há a certeza de quando os russos serão liberados para novamente disputarem competições em âmbino continental e mundial. A Corte Arbitral do Esporte (CAS), já havia reafirmado a punição aos russos quando a federação do país entrou com um recurso e perdeu a causa.
Os russos corriam o risco de uma exclusão da Fifa como aconteceu com a África do Sul, na década de 70, que foi punida pelo Apartheid. Os ucranianos defendiam a expulsão dos russos por considerarem a agressão de agora algo tão grave quanto o que aconteceu na África anos atrás. Apesar disso, a entidade máxima do futebol resolveu dar mais algum tempo para que o conflito seja resolvido.
Mesmo com a Rússia estando afastada do futebol neste momento, o país ainda teve a presença de representantes no Congresso da FIFA. De acordo com o jornal espanhol “As”, duas pessoas da União Russa de Futebol estiveram presentes no congresso, em Doha. A situação foi considerada desagradável pela maioria dos presentes.