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Fim do sonho: São Paulo é superado no jogo do ano pelo Independiente del Valle e fica com o vice da Sul-americana

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Foto: redes sociais sul-americana
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Fim do sonho. O São Paulo foi até Córdoba, na Argentina, enfrentar o Independiente del Valle, no estádio Mario Alberto Kempes, pela grande final da Copa Sul-americana 2022. O time comandado pelo técnico Rogério Ceni foi superado por 2 a 0 e ficou com o vice da competição.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS

O São Paulo se concentra somente no Brasileirão. A próxima partida, será na quinta-feira, às 20h, contra o América-MG, em Belo Horizonte, pela 30ª rodada.

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O PRIMEIRO TEMPO

O São Paulo começou indo para cima, com raça e vontade. A equipe de Ceni deu dificuldades para o adversário, mas em um erro da defesa, quem teve a chance real de marcar foi o del Valle, com grande defesa do goleiro Felipe Alves. Ainda assim, o time equatoriano não deu trégua e conseguiu abrir o placar com ele, Lautaro Díaz, aos 12 minutos. Mesmo assim, o Tricolor não arredou o pé na partida e foi se soltando em busca do empate. Mas não foi falta de chances para empatar. Aos 16, Luciano tocou para Calleri, que chutou fraco e Ramírez defendeu. O torcedor nas arquibancadas a cada chegada do time, soltava o grito: “UHHH”.

O Independiente del Valle com a vantagem, ainda assim queria mostrar para o que veio e com Sornoza, sem marcação, bateu colocado. Felipe Alves defendeu e ela ainda chegou a beijar a trave. Depois, foi a vez do São Paulo ir ainda mais para o ataque, tentando diversas vezes pelo lado esquerdo, mas sem muita efetividade. Na melhor chance da partida para o Tricolor, Calleri recebeu cara a cara com o goleiro, limpou e chutou, mas a bola foi para fora, o que poderia ser o empate. O torcedor não acreditava no que acabara de ver. E terminou com a vitória parcial do del Valle.

45 MINUTOS FINAIS

Era apenas lutar, afinal, já diziam os torcedores são-paulinos: é o Clube da fé. E a postura do São Paulo foi totalmente diferente. No início da partida. Já no primeiro minuto da segunda etapa, Nestor teve a grande chance, com chute forte e Ramírez fez grande defesa. Na sequência, Igor Vinícius tocou nele, Calleri, mas foi para fora. Nas arquibancadas, a torcida inflamava, jogando junto com o time. Mas não parou por aí, novamente com apenas quatro minutos de jogo, a terceira chance clara do São Paulo: Calleri cruzou de cabeça na pequena área, mas Léo, sozinho, chegou atrasado. “Ô, São Paulo, olê, olê, olê!”, era isso que se ouvia das milhares de pessoas presentes no estádio Mario Alberto Kempes.

Mas o momento era de tensão na Argentina. O Independiente del Valle tinha a vantagem no placar e queria permanecer no ataque. Depois da falta com perigo de Reinaldo, o time equatoriano teve a tão sonhada chance de ampliar o resultado e assim fez. Sornoza foi lançado nas costas de Diego Costa, Lautaro Díaz recebeu na área e tocou para Faravelli, que cara a cara com Felipe Alves, empurrou para o gol.

O baque foi grande. Era quase o fim do sonho. O grito da vez era do torcedor do del Valle, que já partia para o “Olé!”.

O São Paulo até tentou, com finalizações de Eder e Galoppo, mas a tensão se via em campo – Calleri e Diego Costa foram expulsos – e nas arquibancadas. A torcida são-paulina entoava xingamentos ao presidente do Clube, Julio Casares. Mas também teve gritos de apoio e aplausos. O time lutou, lutou, lutou. Aqueles que viajaram mais de 30 horas de carro, que saíram de outros países, que gastaram dinheiro de outros compromissos para ver o São Paulo de perto. Apoiaram. Mas às vezes a raça não basta somente.

Às vezes a vitória vem, em outras, a derrota. O fim do sonho se tornou realidade para os torcedores são-paulinos. Mas ao torcedor que carrega a paixão no peito, jamais se calará. Jamais deixará de apoiar.

O Del Vale fez sua parte. E era isso que precisava para se tornar bicampeão da Sul-americana. Aos poucos torcedores do time equatoriano que se faziam presente no Mario A. Kempes, restava somente cantar: é campeão! Parabéns, Independiente Del Valle, pelo título.

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