Fluminense
Fluminense nunca foi derrotado pelo Cerro Porteño; veja o retrospecto do confronto
Fluminense e Cerro Porteño se enfretaram seis vezes na história, sendo cinco vitórias do tricolor carioca e um empate, ou seja o lado carioca do confronto está invicto
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Fluminense e Cerro Porteño se enfretaram seis vezes na história, sendo cinco vitórias do tricolor carioca e um empate, ou seja, o lado carioca do confronto está invicto. Desses seis encontros temos embates históricos, desde ídolo histórico estreando, à um confronto que deu origem a alcunha “TIME DE GUERREIROS”.
O primeiro embate entre as equipes foi um amistoso em 1964, que terminou empatado em 2×2. Os gols foram de Oldair e Mateus, mas o grande destaque da partida foi o goleiro Castilho, um dos maiores ídolos do Fluminense.
Vinte anos após o amistoso, em 1984, Fluminense e Cerro Porteño voltaram a se enfrentar. Dessa vez pelo torneio Trofeo La Amistad. O jogo foi 1×0 para o Tricolor, sendo o destaque e o gol do estreante da noite Romerito, que mais tarde veio se consagrar como ídolo do clube. Lembrando que nesse jogo o Cerro Porteño teve jogadores da equipe sol de américa, ou seja, era um combinado das duas equipes.
Em 2009, os dois times se reencontraram e disputaram uma vaga na decisão da Copa Sul-Americana daquele ano. Foi a primeira partida entre Fluminense e Cerro Porteño em uma competição da Conmebol. A partida de ida da semifinal ocorreu no estádio General Pablo Rojas e acabou em 1×0 para o Tricolor Carioca, com gol de Fred. Após o apito final, diversos objetos foram arremessados pela torcida La Plaza y Comando em direção aos jogadores do Flu, que permaneceram dentro do campo cercados pela polícia local para se protegerem do ato de violência vindo da arquibancada.
O jogo de volta no Maracanã é o mais emblemático de todos. Desde o inicio um clima tenso tomava conta do campo, e em meio a toda essa tensão, o Cerro Porteño abre o placar e incendeia a partida. Após o gol, a partida ficou marcada pela violência dos jogadores paraguaios, e entre essas jogadas agressivas, o zagueiro Gum recebeu uma cotovelada, saiu do gramado sangrando e voltou com uma faixa na cabeça, se recusando a ser substituido. O Fluminese chegou ao empate aos 47 do segundo tempo, e quis o destino que Gum marcasse esse gol, e enquanto a torcida entoava um sonoro “GUM GUERREIRO”, o Fluminense virava o placar com um gol de Alan. Após o 2×1, a comissão técnica do Cerro Porteño iniciou uma confusão generalizada que só se acalmou com a entrada de policiais da PMERJ. E assim começava a mística do Time de Guerreiros, que viria a se consagrar mais tarde, no mesmo ano, com o escape do Rebaixamento que era praticamente certo.
Fluminense e Cerro Porteño se encontraram pela primeira vez na Copa Libertadores da América de 2021 através do sorteio dos confrontos das oitavas de final. O Tricolor Carioca foi o primeiro colocado do grupo D, com 11 pontos, e o Ciclón foi o segundo colocado do grupo H, com 10 pontos. No primeiro confronto o Time de Guerreiros venceu por 2×0, gols de Nenê e Egídio, e no jogo de volta mais uma vitória Tricolor, dessa vez por 1×0, com gol de Fred.
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Fluminense e Cerro Porteño voltarão a se enfrentar na Copa Libertadores da América em sua 65ª edição, em jogos válidos pela fase de grupos. O tricolor carioca, na condição de campeão vigente da competição continental, entra em campo nesta quinta-feira (25) às 19h00 no estádio General Pablo Rojas, no Paraguai.