Fórmula 1: Mariana Becker lamenta a possibilidade de não trabalhar mais com o esporte

Um dos principais nomes na cobertura da Fórmula 1 no Brasil, a jornalista Mariana Becker teme seu futuro na cobertura da categoria, após a notícia de que a Band deve deixar de transmitir o esporte a partir de 2025. Em entrevista, Becker afirmou que não gostaria de parar de trabalhar com a F1.

Sempre atuando como correspondente direta nos Grandes Prêmios, Mariana é a responsável por previsões sobre as corridas, comentando os resultados e entrevistando os pilotos, algo que ela afirmou sentir muita satisfação em fazer:

“Me deu muito prazer eu poder entrevistar mais as pessoas, mostrar mais o lado dos caras que a gente não podia. Não tinha como mostrar antes isso”, afirmou a jornalista em entrevista.

Com a saída da categoria da grade da Band e possível retorno à Globo, o futuro de Mariana Becker na cobertura da Fórmula 1 é incerto, segundo a própria jornalista. Ela afirma, no entanto, que quer continuar trabalhando com Fórmula 1:

“Eu gosto muito de Fórmula 1 e gostaria de continuar trabalhando com Fórmula 1, dentro de condições normais”, garantiu a jornalista, que reforçou o fato de não haver nenhuma decisão concreta até o momento. “Eu só acredito nas coisas depois de assinado. A Fórmula 1 ensina a gente isso”, afirmou.

Mariana Becker ganhou a simpatia da audiência assídua do esporte, que aprova seu jeito despojado ao comentar o esporte e de proximidade ao interagir com os pilotos, algo que ela julga como uma evolução na categoria: 

“Você pode explorar um assunto com o cara, poder entender por que pela milésima vez os caras erraram na estratégia com ele, e ouvir isso.”

A jornalista ainda apontou como ponto positivo a imprevisibilidade da temporada de 2024, que aumenta a emoção do esporte. “Não é nem por ano, por corrida a gente já não está podendo prever, está uma delícia”, comemorou.

Becker ainda comentou sobre o possível desgaste do tricampeão Max Verstappen com a Fórmula 1, especialmente no que diz respeito à política controladora da federação que regula o esporte, o que poderia causar sua saída da categoria: 

“Obviamente, como piloto de Fórmula 1, como um cara competidor e jovem, ele quer ganhar. Mas eu entendo e vejo como real quando ele fala assim, eu também não sei se eu quero continuar, se for continuar, se for pra ser desse jeito, que não pode falar o que eu quero, não posso fazer.”, avaliou.

Ainda não se sabe ao certo o futuro da Fórmula 1 na televisão brasileira. O que tem deixado os fãs – e os profissionais envolvidos – apreensivos. A Band transmite o esporte pelo final da temporada de 2024, com 6 etapas restantes no calendário.