Fortaleza
Fortaleza realiza campanha pelo Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial
Protagonizado pelo capitão Tinga, o vídeo divulgado nas redes sociais do clube transmite mensagem de respeito e luta contra o racismo
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O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, lembrado nesta quarta-feira (3), foi tema da campanha divulgada pelo Fortaleza em suas redes sociais. Em vídeo protagonizado por Tinga, lateral-direito e capitão da equipe, o Leão do Pici se posicionou, através de mensagem de respeito e tolerância, na luta contra o racismo.
No vídeo, um homem caminha de capuz pela loja Zenir, patrocinadora do clube, enquanto é seguido por seguranças. A campanha remete às cenas de racismo e preconceito racial em abordagens registradas todos os dias, levando o público a pensar que está testemunhando mais uma ação de discriminação racial. Entretanto, a aproximação dos seguranças é para pedir fotos com o jogador, que é revelado após tirar a touca.
No final da campanha, Tinga ressalta a mensagem do vídeo. “Quero chamar-te para uma reflexão. O preconceito não pode existir e a cor de pele não diz quem nós somos”, conclui o lateral-direito do Fortaleza.
“Essa é a nossa resposta histórica para lembrar de algo tão importante e que deveria ter sido superado por nossa sociedade, pois a cor da pele não define quem nós somos. Ninguém melhor que nosso capitão Tinga para representar a luta contra esse preconceito social no Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial”, afirma Marcel Pinheiro, Diretor de Comunicação e Marketing do Fortaleza.
Lembrado em 3 de julho, o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial é um marco importante na luta contra o racismo no Brasil. A data foi instituída para lembrar a criação do primeiro movimento negro do país, o Teatro Experimental do Negro, fundado em 1944 por Abdias do Nascimento.
A data recordada pelo Tricolor na ação em parceria com a patrocinadora também será marcada pelo duelo simbólico entre Fortaleza e Vasco da Gama, válido pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário. Referência no combate à discriminação racial, o Cruzmaltino lutou contra o racismo no futebol brasileiro e praticou a Resposta História, em 1924, ao se recusar a excluir 12 jogadores negros no campeonato daquele ano.