Outro lado
Galvão Bueno sofre bloqueio de contas pela justiça, mas valor encontrado de R$ 36 surpreende
Locutor enfrenta conflito com ex-sócio por conta da empresa Bueno Wines
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Uma reviravolta na batalha judicial entre o famoso locutor Galvão Bueno e seu ex-sócio, Alex Reiller de Moraes, da vinícola ‘Bueno Wines’ chocou a internet nesta terça-feira (5). Por determinação da Justiça de São Paulo, as contas bancárias de Galvão foram bloqueadas devido a uma dívida de R$ 71 mil, mas o valor encontrado nas contas do narrador foi surpreendente. Apenas R$ 36,47 ao todo foram encontrados.
A disputa legal teve início após o rompimento da parceria entre Galvão Bueno e Alex Reiller de Moraes em 2018, com o ex-sócio alegando que Galvão não formalizou sua exclusão da sociedade e não encerrou a empresa. O processo foi movido na Justiça paulista, e a decisão foi favorável a Moraes, que buscava a retirada de seu nome do quadro societário da empresa.
O bloqueio das contas do locutor ocorreu devido ao não pagamento de uma multa de R$ 71,5 mil, imposta pela Justiça, por não entregar todos os documentos exigidos. O juiz Marcelo Augusto Oliveira determinou o bloqueio das contas, revelando que havia menos de R$ 40 disponíveis. Além disso, as contas da ‘Bueno Wines’, empresa em questão, também foram bloqueadas, resultando em cerca de R$ 51 mil.
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A defesa de Galvão Bueno argumentou que a retirada de Alex do quadro societário implicaria em taxas na Itália, e sem um acordo entre os sócios sobre o pagamento, a exclusão não ocorreu. Eles também alegaram que o valor da multa foi calculado de forma errônea, com índices de correção incorretos, resultando em prejuízos desproporcionais e ilegais.
A vinícola ‘Bueno Wines’ produz seis rótulos diferentes de vinhos, incluindo tintos, brancos e espumantes, sob a supervisão do enólogo francês Michel Rolland. A produção de uvas da empresa está concentrada na região da Campanha Gaúcha, em Candiota, no Rio Grande do Sul, além das vinícolas na Itália.
Embora a decisão judicial tenha sido desfavorável, Galvão ainda tem a possibilidade de recorrer, mantendo viva a disputa legal que envolve a vinícola e suas contas bancárias.